Desde que nascemos nos questionamos com o fato de viver, às vezes com apenas expressões, outras com cartas, bilhetes, palavras, gestos, mas todos sempre passamos por essa fase em algum momento. Então você cresce, vem as perguntas, reclamações e erros, os erros fazem parte de uma grande parte da vida, você pode mudar seu rosto, seu cabelo, os olhos a pele, mas nunca deixara de ser o que você era, e nunca deixara os seus erros para traz!
Após todos esses anos, você evolui, tem filhos, muda seu jeito de pensar, mas não abandona a velha mania de questionar ao seu Deus o porquê de sua existência, e por incrível que pareça você não permitirá que uma pessoa próxima chegue o mais perto da resposta possível, porque outro mal de todo ser humano é a inveja, mesmo a menor que seja, a inveja corroi, corrompe, não justifica e mata.
Vocês podem estar se perguntando o porquê de eu estar dizendo essas coisas, para alguns fúteis, para outros apenas loucura, bem, mas é assim que começa a minha vida, ou o que me sobrou dela, toda vida tem uma historia e a minha, para ser mais exato o ultimo dia em que me lembro direito foi 21 de outubro, o dia em que eu descobri que não precisava mais de você, não precisava mais de ninguém.
Não é fácil encarar a vida quando ela te trata mal, te joga na rua e diz que nunca mais quer te ver, bem você era a minha vida, e você fez isso, um deslize, um erro, e seu mundo cai, quebra e morre diante dos seus olhos. Ao contrario do que muita gente pensa eu sobrevivi, o suficiente para me enterrar cada vez mais nas minhas mentiras, sim eu menti, mas qual seria o mortal que nunca mentiu, enganou, partiu e nunca disse adeus? Depois daquele dia eu não fui mais o mesmo, eu não sou o mesmo, e você não pode dizer que me conhece, porque alias você nunca soube quem eu era.
Bem, sem você eu entrei em fase de insensatez, sai, dancei, bebi, me droguei, dormi com outras, há, como se isso importasse alguma coisa. Me senti como um adolescente, inconseqüente e irresponsável, eu não tinha casa, não tinha família, ninguém com que eu me preocupasse, que mal eu poderia causar, se tudo que eu estava fazendo se refletia a mim mesmo. A não ser que você se preocupasse, mas eu acho que não, mesmo que se importasse não faria diferença alguma, você me expulsou do seu mundinho e não cabe mais a você me fazer voltar.
Resumindo, eu me tornei uma pessoa má e sem virtudes, eu me tornei um daqueles homens que você nunca deixaria chegar perto dos seus filhos, um pobre diabo rodando de carro por ai, a procura de alguma coisa que agora lhe fazia muita falta.
Em uma dessas minhas “viagens”, eu encontrei um cara, a essa altura eu não sabia nem mais como era beijar um desses, acredite depois de você eu nunca tive mais ninguém Ryan, só algumas garotas, que não duraram o fim de semana, nem chegaram a durar a rodagem de um posto de gasolina a outro, vadias? Sim elas eram, mas pra que ligar para isso, logicamente nenhuma me fez sentir o que você me fazia sentir, eu quase tive uma fixa, ela tinha os seus olhos, ela era vulgar, ela me fazia se achar importante, ela gostava de dormir em uma cidade e acordar 300 milhas dali, ela era perigosa, era má, briguenta e sexy, perfeita para aquele meu novo destino, mas ela tinha os seus olhos, seus malditos olhos e eles me faziam se lembrar de tudo que você me fez, das coisas boas e ruins, e um dia eu não resisti disse pra ela se vestir e ficar com o próximo que passasse. Ela era uma boa pessoa, e não ligou em descer do carro, ela disse que foi ótimo enquanto durou e que poderíamos ser amigos, ela me deu um telefone... Talvez eu ligasse pra lá um dia, talvez ela me recebesse e me agradecesse por te – la feito voltar pra casa, aquela garota tinha um futuro, não havia nascido para servir mesas e agüentar bêbados, muito menos pra servir um cafetão e trezentos homens nojentos encostando em seu corpo, ela era mais que isso, e me amava eu sei disso porque foi por mim que ela deixou aquela cidade.
Então eu conheci um garoto de mais ou menos 26 anos, mas eu não consegui Ry, quer saber você merece palmas, porque todas as vezes que eu quis, tentei ou apenas imaginei, você era o rosto que eu via, foi ai que eu descobri que não se dá pra deixar pra traz o que você era, e que o que eu era, ainda sou eu, só que em uma versão menos recatada e toda magoada.
Isso me fez voltar, isso me fez ficar, e isso me fez perceber que eu ainda te amo só que eu não quero mais amar, e se essa é a única solução enfim tragam – me o mais belo dos punhais, porque eu não quero mais viver... Porque eu sei que depois de tanto tempo, nada vai mudar, você tem a sua vida, outro dia eu passei em frente a sua casa, vi crianças e um belo carro familiar. Você realizou seu sonho, você tem uma família e não há nada que eu possa fazer pra você desistir disso! Não eu.
Um pingo vermelho em meu tapete barato, riscos de agulhas por todo o meu corpo, as paredes são brancas, os moveis são um tom de cinza incomum. E a água dessa banheira está vermelha, se sobressaindo entre tudo aqui presente. Meu mundo que agora era branco e preto tem um tom mais vulnerável, e tudo vai se apagando aos poucos, nada mais gira e a água não cai se concentra em uma única alternativa, tudo que ecoa por aqui é silencio nenhum grito, nenhuma lagrima, nenhum suspiro. Um corpo lastimável se encontra imóvel dentro de um cômodo assustador, não á mais nada a não ser meus medos estampados a cada 5 cm da minha face, um movimento mínimo, já não há mais pulsação, não há mais sangue nem coração, não há mais eu, nem ele, apenas mais um miserável que resolveu que a vida não valia mais a pena.
Sim, ela não tem nome ainda... minha imaginação e criatividade não me ajudou nesse pequeno detalhe...
É uma Rydon, caso alguem tenha curiosidadee!
Beijinhos...
- e que os desejos sejam sempre realizados...
terça-feira, 26 de agosto de 2008
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
Sonhar...(?)
Quando eu era criança, pensava como seria quando crescesse. Eu tinha um sonho, alias, tinha sonhos... quem nunca sonhou.
Quando se cresce, e muitas vezes quebramos a cara ao seguir esses tais sonhos, desistimos de sonhar... e a razão de um futuro solido construído entre prédios e grandes metrópoles se tornam nossa missão, não sonho, missão.
E uma vez ou outra pensamos: "porque não".
E como se é de esperar, perdemos esse sonho como um pássaro que voa se a gaiola está aberta, e ele se vai... pra longe, longe. E ele não volta, ele muda, se transforma mas não volta.
Vivemos em transição, sempre a ponto de evoluir mais e mais, pelo menos no nosso modo de ver, e perceber que não alcançamos o que queríamos é decepcionante, nos faz perder sentidos, emoções, nos faz chorar...
Mas, são esses mesmo sonhos que nos fazem persistir e algumas vezes chegar lá, são esses sonhos que nos fazem rir e acordar... Que tornam do nosso mundo um lugar com mais esperança. E são por eles que descobrimos nossos destinos, caminhos, descobrimos a fé a resistência...
Isso nos faz pensar, sonhar é:
(?) Bom
Ruim (?)
Sonhar é acaso ou circunstancia...
Pra você... o que seria sonhar?
Quando se cresce, e muitas vezes quebramos a cara ao seguir esses tais sonhos, desistimos de sonhar... e a razão de um futuro solido construído entre prédios e grandes metrópoles se tornam nossa missão, não sonho, missão.
E uma vez ou outra pensamos: "porque não".
E como se é de esperar, perdemos esse sonho como um pássaro que voa se a gaiola está aberta, e ele se vai... pra longe, longe. E ele não volta, ele muda, se transforma mas não volta.
Vivemos em transição, sempre a ponto de evoluir mais e mais, pelo menos no nosso modo de ver, e perceber que não alcançamos o que queríamos é decepcionante, nos faz perder sentidos, emoções, nos faz chorar...
Mas, são esses mesmo sonhos que nos fazem persistir e algumas vezes chegar lá, são esses sonhos que nos fazem rir e acordar... Que tornam do nosso mundo um lugar com mais esperança. E são por eles que descobrimos nossos destinos, caminhos, descobrimos a fé a resistência...
Isso nos faz pensar, sonhar é:
(?) Bom
Ruim (?)
Sonhar é acaso ou circunstancia...
Pra você... o que seria sonhar?
segunda-feira, 4 de agosto de 2008
I Won’t Last a Day Without You
[Narrador]
Garotos correndo pelo patio de um colegio, não seria tão diferente se não estivessem de mãos dadas. Uma imagem de respeito dentro de um colegio, não seria tão convincente se não fosse maldosa. Um ato de amor, sim, amor. E não lhes importaria de enfrentar qualquer um que se colocasse em seu caminho.
Garotos não seriam tão previsiveis, se não houvesse um segredo e um medo por tras de cada palavra. Uma escola não seria tão chata, se fosse o unico meio de viver um amor, sim, daqueles que se sente de longe, um sopro de outono em meio a primavera, dois lindos jovens aprendendo a mentir, a ser forte, e se auto-completar.
Talvez seja por isso que todos disseram:
- Aqui, não há ninguem que se possa confiar.
Talvez seja por isso que provaram, que mesmo em meio a uma multidão de estranhos, sempre havera alguem a se importar. E foi nesse mesmo momento, que provaram tambem que amar não é coisa pra ser entendida!
[Frank]
- É dificil de entender, e por mais errado que eu esteja, eu acho que te amo como nunca amei uma garota, eu te amo como nunca amei ninguem! – Parei com a caneta fixa naquela folha.
Calma Frank você não ama um garoto ele é seu amigo nada mais que isso esqueça, mesmo que você amasse... Ele nunca aceitaria esse amor, é errado - Pensei.
Continuei a riscar meu caderno até que aquela voz fina e irritante adentrou a sala.
- Bom dia meus amores.
A professora Smith pode ser um pouco irritante as vezes, mais eu sei que ela se esforça ao maximo pra conseguir a atenção de todos, e eu tenho pena dela... Ela nunca conseguiu o silencio absoluto.
Hoje é um daqueles dias que eu não queria ter levantado da cama, tudo gira e só uma coisa ocupa minha cabeça... Eu não vejo a hora de ir embora e ver se consigo esquecer essa ideia mirabolante de amar um garoto. Eu nem sei de onde eu tirei essa ideia, só sei que é absurda e eu preciso tomar um remedio pra dor de cabeça urgente!
[Gerard]
Há algo de estranho com o Frank hoje, eu não sei porque mais esse olhar perdido não me deixa acreditar naquela resposta de que não há nada só dor de cabeça.
Na verdade ele está com aquele olhar há algumas semanas, somos melhores amigos e ele nunca me escondeu nada. Isso está errado, tem algo de errado e mesmo que ele não me diga eu tenho certeza que não é boa coisa.
Eu vou leva-lo pra casa hoje, não iria deixa-lo sozinho nesse estado... Ah se você soubesse o quanto me preocupo com você, eu enfrentaria tudo por você.
- Credo Gerard, que frase mais gay...
Balancei a cabeça tentando esquecer tal pensamento, e vi que Frank havia debruçado sobre o caderno e que tremia um pouco. Perguntei o que estaria acontecendo em um papelzinho e o joguei nele que olhou assustado pra tras com os olhos vermelhos. Ele não está nada bem!
Logo bateu o sinal, juntei minhas coisas e fui ajuda-lo com as suas, sempre foi assim... Voltavamos pra casa juntos, iamos pra escola juntos, não tinha o que mudar.
- Eu sei que você está me escondendo algo.
- Não gee não é nada. – Disse ele jogando a mochila nas costas
- Eu sei que tem algo de errado e que você não quer me contar, você sabe que podemos ficar nisso o caminho inteiro, intão trate de me contar antes que eu bata em você Iero. – Dei risada o puxando pro corredor.
[Frank]
-... intão trate de me contar antes que eu bata em você Iero. – Disse me puxando pro corredor.
Eu não tinha como responder, como ele reagiria se eu dissesse que estava daquele jeito porque estava perdidamente apaixonado por ele. E que essa era a coisa mais estranha que já havia acontecido comigo. Eu não podia, não seria o certo.
- Eu já disse que nada, só dor de cabeça e parece que o mundo está girando muito rapido, e se você me bater eu não falo mais contigo Way. – Dei risada recebendo um soco no braço.
- Aai, você é forte e machuca sabia! – Corri até o portão o deixando pra traz.
Oh deus, como é dificil esconder algo dele, eu sei que se olhar bem no fundo daqueles olhos cor de oliva eu vou acabar dizendo mais do que eu podia, mais do que deveria. Eu não quero que ele fique bravo comigo, eu não quero te perder Way! Por isso que é tão impossivel te dizer o que eu tanto sinto.
- Hey me espera. – Aquela voz que me fazia estremecer invadiu meus ouvidos me fazendo parar, era ele e nada no mundo me fazia mais feliz do que o ter ao meu lado.
- Viu tua casa é do outro lado!
- Eu sei, mais hoje eu vou ti levar pra casa, mesmo você não me contando eu sei que você não está bem.
Passamos o caminho inteiro em silencio, uma hora ou outra surgia uma brincadeira ou algo pra rir, mais todo aquele “sentimento” me deixou incapaz de conversar normalmente com ele. Sim hoje eu não estou bem!
[Gerard]
Ficamos em silencio o caminho praticamente inteiro, porque será que tudo isso me deixava assustado pelo fato de querer abraçá-lo? Era só nisso que eu pensava te-lo junto a mim, era o que eu queria ou o que alguma parte de mim queria, só pra ver se ele melhorava... Eu odeio o ver dessa forma.
De repente aquela casa bege chegou:
- Pronto, em casa são e salvo. - Ri.
- Muito obrigado Gerard pela gentileza de me trazer até em casa.- sorriu dando me as costas para entrar em casa.
- Queria eu fazer isso todo dia...
- O que? – Virou-se
- O que o que?
- Que você disse... eu não ouvi, o que era?
- Nada, esquece... pensei alto.
O vi entrar em casa, e mesmo assim aquela sensação de abrigo não me deixou, havia uma só maneira de fazê-la ir embora, e essa era telo bem perto, ser quase um ao invés de dois corpos.
Voltei pra casa, e tentei o caminho inteiro esquecer aqueles tolos pensamentos, eu os tenho a tanto tempo, mas ultimamente estar perto daquele ser era mais que estar, era me fazer feliz por fazê-lo rir. E como eu diria isso a ele sem afastá-lo. Eu não posso, eu não viveria um dia sem você Frank.
[Narrador]
E quando duas opiniões idênticas ocupam corpos diferentes? E quando medos idênticos ocupam duas vidas que caminham pela mesma estrada?
E se esse medo impedisse de viver e ser completo, por olhar nos olhos do outro e saber que há bem mais que um pote de ouro do fim daquele arco-íris.
Seguir e não deixar partir, esconder mesmo contendo verdades sobre magoas, pra não ter que ver longe, fora do alcance de seus braços.
Vale tanto esconder um sentimento parcialmente retornável, pelo pior motivo do mundo, vale deixar de viver pra somente existir?
São quando perguntas batem a sua porta, que resolvemos correr atrás das respostas e dessa vez a resposta estava sentada acima de todos, sentada sobre um mudo de duvidas e coragens. E um desses corpos resolveu levá-la a serio e abrir uma janela de seu mundinho para que parte de seu medo voasse como pássaro vivido, e não retornasse.
Uma palavra, uma pessoa, um sentimento. Dessa vez tudo mudara dessa vez não haverá duvidas, dessa vez eles construiriam um novo mundo.
[Frank]
O som de um despertador, não nascera nem o sol e eu já estava em pé. Hoje vai ser o dia que por mais difícil que seja eu direi tudo o que me sufoca. Eu não posso mais continuar com medo, mesmo se eu o afastar pelo menos eu vou me livrar dessa dor de cabeça insuportável que faz tudo girar tão rápido.
Eu até fiz um rascunho, tenho certeza que na hora vou esquecer até do meu nome, e eu posso chorar isso não é nem o que mais me preocupa. Eu não sei viver sem ele, eu não sei o que vai ser depois que eu lhe disser que por tudo que é mais sagrado, eu o amo e vivo por telo perto de mim.
[Gerard]
Mais um dia comum, levantei-me mais era como se meu corpo houvesse continuado a dormir. A única coisa que me faz acordar é saber que vou ver meu pequeno, e como isso me faz bem. Logo já estava pronto pra sair.
- Gerard, cadê o Iero? – Dizia uma garota da sala ao lado.
- Eu ainda não o vi, por quê?
- Nada não, fale pra ele que eu preciso falar com ele depois.
- Ta bom.
Não, não está bom, eu conhecia aquela garota e a odiava, eu sei que é besteira mais eu queria aquele garoto pra mim, e dividi-lo com ela ou com qualquer outra era duro demais pra se levar numa boa.
E agora que ela falou realmente eu ainda não o vi... Onde será que ele se meteu?
[Frank]
Eu mal tive coragem pra entrar na escola, mas eu preciso fazê-lo, é hoje ou hoje vamos por assim dizer amanhã pode ser tarde de mais.
Fiquei encostado em uma arvore atrás do pátio onde normalmente passávamos o intervalo até que vi a imagem de um garoto se aproximar, eu sabia que ele viria me procurar, respirei fundo:
- O que você está fazendo aqui?
- Eu preciso fala com você Gerard...
- Sobre?
- O que está acontecendo.
Sentamos na grama um de frente pro outro, um pouco de silencio pra juntar todas as palavras, tirei o papel do bolso e sorri.
- Sim, eu tenho tudo anotado eu sei que é bobo, mas eu tinha certeza que não ia falar direito... Bem, você queria saber o motivo de eu estar assim tão “perdido” certo?
- Mais que tudo...
- Eu queria ser bem direto, mas eu não sei se posso, é tudo tão confuso queria que você me entendesse.
- Eu sempre vou estar do seu lado, aja o que houver... – Pegou em minha mão que estava meio tremula de nervosismo.
Balancei minha cabeça respirei fundo mais uma vez eu nunca me senti tão confuso por dizer algo á alguém. E falando serio, eu não sou corajoso, mas é mais forte que eu:
- É estranho, é complicado é difícil de explicar, mas eu nunca senti isso por ninguém sabe... Eu não durarei um dia sem você! - Apertou minha mão e abaixou a cabeça me fazendo continuar a falar. – É maior que qualquer coisa, que qualquer pessoa e eu não seria nada sem você, porque eu ... Eu
Nesse momento eu ouvi um sussurro, e dessa vez não foi complicado de entender, olhou pra mim como se estivesse esperando uma resposta. Sim eu não sabia mais o que fazer.
[Gerard]
– É maior que qualquer coisa, que qualquer pessoa e eu não seria nada sem você, porque eu ... Eu
- Eu também te amo. – Sussurrei na esperança que ele ouvisse, nos olhamos um daqueles olhares cheio de duvidas e certezas. Sim, eu sabia a ação certa pra nos tirar daquele silencio constrangedor.
Aproximamo-nos o bastante para que não pudéssemos ao menos abrir os olhos sem que o outro soubesse. Foi ai que eu o senti, e aquela sensação de abrigo se foi, telo tão perto e saber que ele realmente está ali... É como se o mundo desaparecesse, e eu não ligaria que dissessem algo a respeito.
Um sonho que vira realidade tem som doce, tem toque suave e você era meu maior sonho. Você é o que me sobra de realidade.
- Eu enfrentaria tudo por você. – Disse logo que nos separamos.
- Eu morreria por você.
- Porque eu te amo como nunca amei ninguém.
- Eu também te amo pequeno. – O abracei.
[Narrador]
Vencer o próprio ego, surpreender seu próprio coração, nada disso seria possível se não carregássemos alguém no fundo do peito.
Alguém que faz todos os problemas sumirem, que faz o mundo ser um lugar melhor, um maior presente... Que te faz entender o porquê de quase todas as coisas.
Aprender a ser feliz, nada disso seria possível se amar não fosse uma dádiva e sim, aprendemos que amar é o melhor presente que podemos ganhar no mundo. Ter alguém em quem confiar ter alguém por quem lutar. Ter alguém que nos daria apoio em todos os momentos, sem reclamar.
Amar e ser amado, qual seria a recompensa certa para jogar com o destino, acaso?
Sabemos então que não há o certo, tudo que lhe faz bem é o importante, principal. Se seguir seu coração foi o maior erro, errado são as pessoas que os julgam por amar e ser incompreensivelmente amados!
Dois corpos, ocupando uma só vida. Dois estranhos, dois garotos aprendendo a amar e serem amados, aprendendo a mostrar sentimentos e não se importar com o resto do mundo. Ter ao seu lado o que os faz completos, ter junto de si o que lhe faz melhor.
I Won’t Last a Day Without You - The Carpenters
((Eu nunca havia tentado escrever algo dessa maneira, com varios pontos de vistas e etc
portanto não se incomodem se houver erros drásticos ou se estiver muito ruim))
Garotos correndo pelo patio de um colegio, não seria tão diferente se não estivessem de mãos dadas. Uma imagem de respeito dentro de um colegio, não seria tão convincente se não fosse maldosa. Um ato de amor, sim, amor. E não lhes importaria de enfrentar qualquer um que se colocasse em seu caminho.
Garotos não seriam tão previsiveis, se não houvesse um segredo e um medo por tras de cada palavra. Uma escola não seria tão chata, se fosse o unico meio de viver um amor, sim, daqueles que se sente de longe, um sopro de outono em meio a primavera, dois lindos jovens aprendendo a mentir, a ser forte, e se auto-completar.
Talvez seja por isso que todos disseram:
- Aqui, não há ninguem que se possa confiar.
Talvez seja por isso que provaram, que mesmo em meio a uma multidão de estranhos, sempre havera alguem a se importar. E foi nesse mesmo momento, que provaram tambem que amar não é coisa pra ser entendida!
[Frank]
- É dificil de entender, e por mais errado que eu esteja, eu acho que te amo como nunca amei uma garota, eu te amo como nunca amei ninguem! – Parei com a caneta fixa naquela folha.
Calma Frank você não ama um garoto ele é seu amigo nada mais que isso esqueça, mesmo que você amasse... Ele nunca aceitaria esse amor, é errado - Pensei.
Continuei a riscar meu caderno até que aquela voz fina e irritante adentrou a sala.
- Bom dia meus amores.
A professora Smith pode ser um pouco irritante as vezes, mais eu sei que ela se esforça ao maximo pra conseguir a atenção de todos, e eu tenho pena dela... Ela nunca conseguiu o silencio absoluto.
Hoje é um daqueles dias que eu não queria ter levantado da cama, tudo gira e só uma coisa ocupa minha cabeça... Eu não vejo a hora de ir embora e ver se consigo esquecer essa ideia mirabolante de amar um garoto. Eu nem sei de onde eu tirei essa ideia, só sei que é absurda e eu preciso tomar um remedio pra dor de cabeça urgente!
[Gerard]
Há algo de estranho com o Frank hoje, eu não sei porque mais esse olhar perdido não me deixa acreditar naquela resposta de que não há nada só dor de cabeça.
Na verdade ele está com aquele olhar há algumas semanas, somos melhores amigos e ele nunca me escondeu nada. Isso está errado, tem algo de errado e mesmo que ele não me diga eu tenho certeza que não é boa coisa.
Eu vou leva-lo pra casa hoje, não iria deixa-lo sozinho nesse estado... Ah se você soubesse o quanto me preocupo com você, eu enfrentaria tudo por você.
- Credo Gerard, que frase mais gay...
Balancei a cabeça tentando esquecer tal pensamento, e vi que Frank havia debruçado sobre o caderno e que tremia um pouco. Perguntei o que estaria acontecendo em um papelzinho e o joguei nele que olhou assustado pra tras com os olhos vermelhos. Ele não está nada bem!
Logo bateu o sinal, juntei minhas coisas e fui ajuda-lo com as suas, sempre foi assim... Voltavamos pra casa juntos, iamos pra escola juntos, não tinha o que mudar.
- Eu sei que você está me escondendo algo.
- Não gee não é nada. – Disse ele jogando a mochila nas costas
- Eu sei que tem algo de errado e que você não quer me contar, você sabe que podemos ficar nisso o caminho inteiro, intão trate de me contar antes que eu bata em você Iero. – Dei risada o puxando pro corredor.
[Frank]
-... intão trate de me contar antes que eu bata em você Iero. – Disse me puxando pro corredor.
Eu não tinha como responder, como ele reagiria se eu dissesse que estava daquele jeito porque estava perdidamente apaixonado por ele. E que essa era a coisa mais estranha que já havia acontecido comigo. Eu não podia, não seria o certo.
- Eu já disse que nada, só dor de cabeça e parece que o mundo está girando muito rapido, e se você me bater eu não falo mais contigo Way. – Dei risada recebendo um soco no braço.
- Aai, você é forte e machuca sabia! – Corri até o portão o deixando pra traz.
Oh deus, como é dificil esconder algo dele, eu sei que se olhar bem no fundo daqueles olhos cor de oliva eu vou acabar dizendo mais do que eu podia, mais do que deveria. Eu não quero que ele fique bravo comigo, eu não quero te perder Way! Por isso que é tão impossivel te dizer o que eu tanto sinto.
- Hey me espera. – Aquela voz que me fazia estremecer invadiu meus ouvidos me fazendo parar, era ele e nada no mundo me fazia mais feliz do que o ter ao meu lado.
- Viu tua casa é do outro lado!
- Eu sei, mais hoje eu vou ti levar pra casa, mesmo você não me contando eu sei que você não está bem.
Passamos o caminho inteiro em silencio, uma hora ou outra surgia uma brincadeira ou algo pra rir, mais todo aquele “sentimento” me deixou incapaz de conversar normalmente com ele. Sim hoje eu não estou bem!
[Gerard]
Ficamos em silencio o caminho praticamente inteiro, porque será que tudo isso me deixava assustado pelo fato de querer abraçá-lo? Era só nisso que eu pensava te-lo junto a mim, era o que eu queria ou o que alguma parte de mim queria, só pra ver se ele melhorava... Eu odeio o ver dessa forma.
De repente aquela casa bege chegou:
- Pronto, em casa são e salvo. - Ri.
- Muito obrigado Gerard pela gentileza de me trazer até em casa.- sorriu dando me as costas para entrar em casa.
- Queria eu fazer isso todo dia...
- O que? – Virou-se
- O que o que?
- Que você disse... eu não ouvi, o que era?
- Nada, esquece... pensei alto.
O vi entrar em casa, e mesmo assim aquela sensação de abrigo não me deixou, havia uma só maneira de fazê-la ir embora, e essa era telo bem perto, ser quase um ao invés de dois corpos.
Voltei pra casa, e tentei o caminho inteiro esquecer aqueles tolos pensamentos, eu os tenho a tanto tempo, mas ultimamente estar perto daquele ser era mais que estar, era me fazer feliz por fazê-lo rir. E como eu diria isso a ele sem afastá-lo. Eu não posso, eu não viveria um dia sem você Frank.
[Narrador]
E quando duas opiniões idênticas ocupam corpos diferentes? E quando medos idênticos ocupam duas vidas que caminham pela mesma estrada?
E se esse medo impedisse de viver e ser completo, por olhar nos olhos do outro e saber que há bem mais que um pote de ouro do fim daquele arco-íris.
Seguir e não deixar partir, esconder mesmo contendo verdades sobre magoas, pra não ter que ver longe, fora do alcance de seus braços.
Vale tanto esconder um sentimento parcialmente retornável, pelo pior motivo do mundo, vale deixar de viver pra somente existir?
São quando perguntas batem a sua porta, que resolvemos correr atrás das respostas e dessa vez a resposta estava sentada acima de todos, sentada sobre um mudo de duvidas e coragens. E um desses corpos resolveu levá-la a serio e abrir uma janela de seu mundinho para que parte de seu medo voasse como pássaro vivido, e não retornasse.
Uma palavra, uma pessoa, um sentimento. Dessa vez tudo mudara dessa vez não haverá duvidas, dessa vez eles construiriam um novo mundo.
[Frank]
O som de um despertador, não nascera nem o sol e eu já estava em pé. Hoje vai ser o dia que por mais difícil que seja eu direi tudo o que me sufoca. Eu não posso mais continuar com medo, mesmo se eu o afastar pelo menos eu vou me livrar dessa dor de cabeça insuportável que faz tudo girar tão rápido.
Eu até fiz um rascunho, tenho certeza que na hora vou esquecer até do meu nome, e eu posso chorar isso não é nem o que mais me preocupa. Eu não sei viver sem ele, eu não sei o que vai ser depois que eu lhe disser que por tudo que é mais sagrado, eu o amo e vivo por telo perto de mim.
[Gerard]
Mais um dia comum, levantei-me mais era como se meu corpo houvesse continuado a dormir. A única coisa que me faz acordar é saber que vou ver meu pequeno, e como isso me faz bem. Logo já estava pronto pra sair.
- Gerard, cadê o Iero? – Dizia uma garota da sala ao lado.
- Eu ainda não o vi, por quê?
- Nada não, fale pra ele que eu preciso falar com ele depois.
- Ta bom.
Não, não está bom, eu conhecia aquela garota e a odiava, eu sei que é besteira mais eu queria aquele garoto pra mim, e dividi-lo com ela ou com qualquer outra era duro demais pra se levar numa boa.
E agora que ela falou realmente eu ainda não o vi... Onde será que ele se meteu?
[Frank]
Eu mal tive coragem pra entrar na escola, mas eu preciso fazê-lo, é hoje ou hoje vamos por assim dizer amanhã pode ser tarde de mais.
Fiquei encostado em uma arvore atrás do pátio onde normalmente passávamos o intervalo até que vi a imagem de um garoto se aproximar, eu sabia que ele viria me procurar, respirei fundo:
- O que você está fazendo aqui?
- Eu preciso fala com você Gerard...
- Sobre?
- O que está acontecendo.
Sentamos na grama um de frente pro outro, um pouco de silencio pra juntar todas as palavras, tirei o papel do bolso e sorri.
- Sim, eu tenho tudo anotado eu sei que é bobo, mas eu tinha certeza que não ia falar direito... Bem, você queria saber o motivo de eu estar assim tão “perdido” certo?
- Mais que tudo...
- Eu queria ser bem direto, mas eu não sei se posso, é tudo tão confuso queria que você me entendesse.
- Eu sempre vou estar do seu lado, aja o que houver... – Pegou em minha mão que estava meio tremula de nervosismo.
Balancei minha cabeça respirei fundo mais uma vez eu nunca me senti tão confuso por dizer algo á alguém. E falando serio, eu não sou corajoso, mas é mais forte que eu:
- É estranho, é complicado é difícil de explicar, mas eu nunca senti isso por ninguém sabe... Eu não durarei um dia sem você! - Apertou minha mão e abaixou a cabeça me fazendo continuar a falar. – É maior que qualquer coisa, que qualquer pessoa e eu não seria nada sem você, porque eu ... Eu
Nesse momento eu ouvi um sussurro, e dessa vez não foi complicado de entender, olhou pra mim como se estivesse esperando uma resposta. Sim eu não sabia mais o que fazer.
[Gerard]
– É maior que qualquer coisa, que qualquer pessoa e eu não seria nada sem você, porque eu ... Eu
- Eu também te amo. – Sussurrei na esperança que ele ouvisse, nos olhamos um daqueles olhares cheio de duvidas e certezas. Sim, eu sabia a ação certa pra nos tirar daquele silencio constrangedor.
Aproximamo-nos o bastante para que não pudéssemos ao menos abrir os olhos sem que o outro soubesse. Foi ai que eu o senti, e aquela sensação de abrigo se foi, telo tão perto e saber que ele realmente está ali... É como se o mundo desaparecesse, e eu não ligaria que dissessem algo a respeito.
Um sonho que vira realidade tem som doce, tem toque suave e você era meu maior sonho. Você é o que me sobra de realidade.
- Eu enfrentaria tudo por você. – Disse logo que nos separamos.
- Eu morreria por você.
- Porque eu te amo como nunca amei ninguém.
- Eu também te amo pequeno. – O abracei.
[Narrador]
Vencer o próprio ego, surpreender seu próprio coração, nada disso seria possível se não carregássemos alguém no fundo do peito.
Alguém que faz todos os problemas sumirem, que faz o mundo ser um lugar melhor, um maior presente... Que te faz entender o porquê de quase todas as coisas.
Aprender a ser feliz, nada disso seria possível se amar não fosse uma dádiva e sim, aprendemos que amar é o melhor presente que podemos ganhar no mundo. Ter alguém em quem confiar ter alguém por quem lutar. Ter alguém que nos daria apoio em todos os momentos, sem reclamar.
Amar e ser amado, qual seria a recompensa certa para jogar com o destino, acaso?
Sabemos então que não há o certo, tudo que lhe faz bem é o importante, principal. Se seguir seu coração foi o maior erro, errado são as pessoas que os julgam por amar e ser incompreensivelmente amados!
Dois corpos, ocupando uma só vida. Dois estranhos, dois garotos aprendendo a amar e serem amados, aprendendo a mostrar sentimentos e não se importar com o resto do mundo. Ter ao seu lado o que os faz completos, ter junto de si o que lhe faz melhor.
I Won’t Last a Day Without You - The Carpenters
((Eu nunca havia tentado escrever algo dessa maneira, com varios pontos de vistas e etc
portanto não se incomodem se houver erros drásticos ou se estiver muito ruim))
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