- e que os desejos sejam sempre realizados...

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Eu Acredito

Uma geração sem propósitos, um povo sem luta, uma historia branda e cordial. São esses os exemplos que dou para culpar o despreparo social em relação ao meios políticos, sim, culpo a sociedade por não lutar, não fazer guerras, não impor à eles a sua vontade. Sei que quem lê agora logo imagina que minha citação é inapropriada, afinal, fazer guerras? Não é esse o propósito social. Porém, não se trata de guerras físicas, se trata de ideais postos a prova para melhorar a imagem do país vista até pelos próprios nativos.
Afinal, o país é nosso de direito, dos trabalhadores que acordam de manha e vão trabalhar para chegar a noitinha, esperando que valha a pena, esperando sobreviver. É nosso, dos estudantes que são a promessa da nação, mas que, entretanto, não parecem se importar com o fato de que essa promessa fora mudada tantas vezes por não estudantes. O país é daqueles que lêem ou não, é daqueles que sentem, que choram, que mantém a economia por meio de tantos artifícios. E deveria ser assim, constituído pelos nossos ideais, nossas necessidades e nosso vigor.
Mas por muito não fazemos valer nosso dever, hoje o país é daqueles que invariavelmente não vivem na mesma realidade que a gente, não possuem o mesmo senso de justiça que o resto da população. Sendo assim, deixamos de possui-lo para apenas habitá-lo, e deixamos também de nos impor. A verdade é que o Estado devia ser para o povo, pelo o povo. E o cidadão foi perdendo o sentido de dever e direito: "temos o dever de votar!", não, temos o dever de não deixar que o pais se deteriore com politicas absurdas. "Temos o direito de ficar calado", não, hoje isso está mais pra um dever, pois, se fosse mesmo um direito, deveríamos ser ouvidos caso não escolhecemos essa opção, e não somos. Deveriam ouvir a voz do povo, deveriam ouvir a voz de Deus.
Minha geração devia se dar ao trabalho de lutar pelo que quer, assim como aqueles antigos jovens que lutaram contra a injustiça social e pró a liberdade de expressão. Deveríamos lutar por essa liberdade, assim como lutamos um dia por um país melhor, isso sim é um dever. Deveríamos mostrar a insatisfação e o amor que ainda nos resta por essa terra, deveríamos fazer parte dela. Temos o direito de sermos justos, conosco e com os outros, é esse direito que devia fazer parte de nossas vidas e não o de ficar calado.
Porque de qualquer maneira, isso somos nós, é essa a identidade do país, um povo que luta e consegue, que é corajoso, que é valente e orgulhoso de viver. Acredito que se déssemos mais valor ao que temos, ao nosso país, que se fossemos um pouco mais patriotas, não deixaríamos acontecer com a população toda injustiça que nos é cometida. Pode parecer ufânico, mas acredito que se realmente acreditássemos no potencial do nosso país, veríamos que vale a pena por ele lutar.

Devíamos no orgulhar e fazer com que de nós a Pátria se orgulhe.
Feliz 7 de Setembro.

2 comentários:

Bruna Mesquita disse...

Mariana,penso como voce!
Tambem conheco gente que pensa igual,mas o foda que nao nos bastamos e sim nos desgastamos.
Vivemos tentando mudar,mais a midia deteoriza o maior parte da populacao que nao pensa ! =/
E uma vergonha viver assim sem esperancas.

Unknown disse...

é porque vivemos no Brasil.
Poucos se importam, e desses poucos, raros fazem alguma coisa.
;)