Festa celebrada no dia de todos os santos (lá nos states) onde fantasias e imaginação rola solta. Crianças usando roupas das coisas que muitas vezes foram usadas para assusta-las, e saindo de porta em porta pedindo doces... Ê vida boa! Pra mim, halloween é o melhor dia do ano. Todas as fantasias e crenças, todas as historias e filmes de terror, toda a magia de um dia encantado por seres noturnos, assustadores, e tão incríveis. Afinal, halloween é pura magia, é criatividade, é a chance de você ser diferente e tão igual, é voltar a ser criança e ninguém não ver mal nisso, halloween é crença, é historia, é vida! Quem nunca teve uma paixão por seres diferentes e que andam pelas sombras da noite? Eu particularmente sou apaixonada por bruxas e vampiros. Porque todas nós temos um lado místico, sedutor, e até malvado de uma bruxa. Também possuímos o luxo, o carisma, e o poder do olhar como um vampiro. Existe seres mais perfeitos que essas lendas que colocam na nossa cabeça e que ela automaticamente cria uma imagem incrível? Eu adoraria que a cultura brasileira acrescentasse o dia das bruxas como data festiva, mesmo sendo uma tradição dos países anglo-saxões (Estados Unidos, Canadá, Irlanda, Reino Unido), é algo legal... que incentiva a imaginação de cada criança ainda na infância quanto as que existe dentro de nós mesmos. Se comemoramos até o dia da árvore, porque não o dia dos mortos e todos os santos? Bem, temos aqui mais o menos o que seria o resumo do inicio dessa data tão especial: "A origem do halloween remonta às tradições dos povos que habitaram a Gália e as ilhas da Grã - Bretanha entre os anos 600 a.C. e 800 d.C., embora com marcadas diferenças em relação às atuais abóboras ou da famosa frase "Gostosuras ou travessuras", exportada pelos Estados Unidos, que popularizaram a comemoração. Originalmente, o halloween não tinha relação com bruxas. Era um festival do calendário celta da Irlanda, o festival de Samhain, celebrado entre 30 de Outubro e 2 de Novembro e marcava o fim do verão (samhain significa literalmente "fim do verão" na língua celta). A celebração do Halloween tem duas origens que no transcurso da História foram se misturando: Origem Pagã - A origem pagã tem a ver com a celebração celta chamada Samhain, que tinha como objetivo dar culto aos mortos Origem Cristã - Desde o século IV a Igreja da Síria consagrava um dia para festejar “Todos os Mártires”. Três séculos mais tarde o Papa Bonifácio IV († 615) transformou um templo romano dedicado a todos os deuses (panteão) num templo cristão e o dedicou a “Todos os Santos”, a todos os que nos precederam na fé" Agora eu pergunto pra vocês...
Phoposhop e editores, quem nunca usou desses pequenos softers pra melhorar alguma coisa? Afinal, photoshop não é coisa de mulher feia, como um dia disseram pra mim, muito menos de fake, photoshop são coisas de pessoas vaidosas e preocupadas com a imagem externa. Sim, eu defendo o uso dos editores e makes de fotos. Porque resumindo tudo, ele muitas vezes nos salva, e nos salva bonito! Quem nunca tirou uma foto que aparentemente era perfeita, mas ficou aquela espinha toda gigantesca (que era beem pequena) no rosto? Ou a que a foto ficou escura demais, ou clara demais, mortinha demais, e bla bla bla, enfim a foto saiu com alguem defeito. Pra quem iremos recorrer? Ao nosso grande e admiravel amigo Mr. Photo'Shop! Aquele que ajuda, aquele que dá a maior força, aquele que te faz ter o album mais perfeito do mundo, um amigo que nunca te abandona. A não ser que você consiga dar pau no programa. - Mas afinal Máah pra que tanto serve o photoshop, só pra esconder linhas de expressão e pequenos defeitos? Não, o editor tambem serve pra muitas outras coisas, logicamente que o seu proposito é mascarar os defeitos, mas ele tambem faz muitas outras coisas, como por efeito, retirar ruidos da foto sem alterar saturação, por marca d'agua, alguns ser usados por vetores que melhora 100% da qualidade do bmp... E por ai vai. É futil, sim podemos sobreviver sem ele, mas que graça tem em por algo na internet sem a intenção de modificar até ficar da meneira que queremos? Por coisas assim que eu digo... Sim, eu uso e defendo o uso do Photoshop... seja ele exagerado ou não! PS: sim, sou eu na foto meeus amores! (:
No sentido mais direto do termo, bipolarismo significa apenas mudar a maneira de agir constantemente. Mas como aqui nada é muito direto vamos trazer essa mudança repentina á convivência dos amigos e família. Quem nunca acordou 6:00 da manhã e ficou com raiva do despertador? Pois bem, essa raiva de um ingénuo barulho ter te acordado do possível "melhor sonho" influencia o seu dia todo, ou pelo menos sua manha inteira. Coisa que te faz ter um nascer do sol mais cinza, uma feição emburrada até que tudo começa a dar errado: atrasada para sair de casa, perder o ónibus ou coisa parecida, dar de cara com aquela pessoa indesejada, e esquecer o que você não devia ter esquecido. De repente chega um ser desinformado da sua falta de humor e vem com brincadeirinhas que quando você esta em um dia normal seria comum, mas num dia como esses seria a gota d'agua. Enfim você roda a baiana com a pessoa que fica totalmente perdida e acha milium termos pra te mandar relaxar e possivelmente ir tomar no c*. Então do nada algo dá certo, você solta um suspiro satisfeito e o dia fica bom, logo a companhia de alguns amigos te tira todo o stress e você tem um otimo por-do-sol, cheio de cores e etc. Nem parece a mesma pessoa que acordou naquela manhã. Mas se formos prestar atenção, somos mais mal humorados com a nossa família do que com os amigos. A pessoa que você briga na manhã é sua mãe, a pessoa que te conforta á tarde é uma amiga, quase nunca isso é ao contrario. Principalmente naqueles dias, uma hora você esta feliz, então o céu nubla e você fica triste, logo a chuva cai e você tem uma vontade de chorar seguida de uma de rir. (não sei vocês, mas eu sou assim) E com todas essas mudanças podemos e fazemos com que algumas pessoas mais sensíveis se magoem, ou que brigas se estendam. Por isso devemos prestar muita atenção com essas mudanças comportamentais, afinal ninguém é obrigado á aguentar desaforo da falta de humor de ninguém!
Post direcionado aos rude boys and rude girls! Agora vocês me perguntam, o que é um rude boy? Bem, rude boy são garotos que curtem ska punk ou só ska mesmo.
Ontem eu fui ao ensaio do Walligator, banda dos meus amigos que tocam ska, parei um segundo pra prestar atenção nessa tal "diversão de rude boy"... Algum tempo depois acho que cheguei a conclusão mais obvia do mundo, e que ao mesmo tempo é a coisa mais divertida do mundo (pelo menos para nós) : Ensaioo ou rolê, cerveejaa ee mulher, no nosso casoo homem, mas alem de tudo isso... Dar muita risada! Seja das cantadas mal executadas deles, quanto das zuações coletivas e etc. Sair, conversar e futuramente levar o fora de alguem, ou não. Esse é o nosso proposito, essa é a nossa diversão... Isso é viver, é compartilhar todos os momentos com pessoas que te fazem esquecer dos problemas, é rir de si mesmo sem se preocupar... Alem do mais, o que seria melhor do que passar uma otima tarde/noite na companhia de pessoas com que vc se importa, e que se importam com você? Hoje eu digo, com vocês eu aprendi a viver!
E por hoje ser domingão, e eu estar super animadinha deixo pra vocês o link do video, porque minha net não contribui em nada pra mim por ele aqui, de uma banda de ska aqui da minha cidade "Muy Moido - El Cabong". http://br.youtube.com/watch?v=qhTuikPmv_I
"Diversãao de rude boy, diversãao de rude boy, diversãao porque o cara táa moidoo..."
Uma imagem sentada a beira do lago com seus pés mergulhados até quase a altura dos joelhos, mãos apoiando o corpo, olhares direcionados ao horizonte. Nunca havia tido tantos motivos pra querer ficar na companhia do por do sol. Era um entardecer de verão, estava quente demais pra resistir a agua, mas ainda batia uma brisa acetinada em seus cabelos não tão longos que flutuavam como se dançassem no vento. Raios alaranjados partindo o céu azul celeste, fazendo com que seus pensamentos se perdessem em meio a onda rosa que se formara. Respirando o ar puro com cheiro madeirado de todos aqueles pinheiros do outro lado da agua, logo um pensamento obscuro amedronta tal imagem, um detalhe na feição se torna essencial para decifra-lo, uma lágrima, ponto salgado de toda agua doce, um soluço, quebrando toda melodia criada pelo vento ao bater nos galhos das árvores e alguns pássaros que por lá passavam. Ainda balançando seus pés essa imagem seca algumas gotas que caíram acidentalmente de seus olhos, sol que quase se punha por inteiro escurecendo uma parte do bosque a fez se levantar. Direcionando-se á uma pequena choupana de madeira á alguns passos da margem, casinha simples e acolhedora que guardava tantas outras lembranças. Algumas horas se passavam, já se via as estrelas brincarem uma com as outras na escuridão parcial, isso porque a lua cheia iluminava tudo em volta de si, e abaixo também, derramando prata no lago, iluminando o rosto sereno da nossa imagem que carregava consigo uma xícara de chá e vigiava os tais pinheiros sentada em uma grande cadeira em sua varanda. Imagem apaixonada, imagem faceira, menina muleca, menina mulher. Acrescentando musica, um momento perfeito, recordação pra toda vida... Uma perfeita moradora da cidade de Veneza!
Já é mais de duas da madrugada e cá estou eu, deitado ao lado de um corpo que se mantinha quase imóvel com uma feição tão calma quanto anjos, e quase se podia ver um sorriso entre aquela macia e vermelha boca, um cigarro entre os dedos e um ilustre sorriso nos lábios. Sorriso que já havia tentado ser disfarçado, mas não obteve sucesso, aquela foi a noite mais incrível e mais feliz da minha vida. Que mal teria em ficar com cara de bobo olhando para o teto imaginando como seria dali pra frente?
Me lembro perfeitamente do dia em que nos conhecemos, quer dizer, da noite que eu te vi pela primeira vez. O céu parecia estar tão estrelado quanto meus olhos a te observar do bar, você aparentava ser um desses garotos com poucos amigos, mas havia algo que o tornava extremamente cativante, continuei a te olhar até que em um ato quase que insano resolvi lhe mandar uma bebida, um scotch pra ser mais exato, era o que você bebia até ali, junto enviei um papelzinho lhe perguntando seu nome. Mal sabia eu que aquele seria o nome mais importante da minha vida.
Lembro-me também que ia todos os dias á aquele mesmo bar entre oito e nove e meia da noite na esperança de te ver novamente, parece idiotice, mas você me chamou atenção desde a primeira vez que o vi. Cabelos pretos, lisos e pouco compridos caídos sobre o rosto, pele branca pálida quase sem nenhum rastro de sol, pouco maior que eu e tinha os olhos mais bonitos que já vi aqueles olhos cor de oliva com uma fina camada de brilho acetinado que aparentavam ver bem mais do que seus olhos alcançavam, que enxergavam a alma e me faziam ficar desprovidos de palavras, boca vermelha cheia de vida. Eu te desejei desde a primeira vez que te vi, talvez tenha te amado desde a primeira vez...
Poucas semanas depois eu te reencontrei naquele mesmo local, mas algo parecia ter mudado você correspondia-me á cada olhar, cada suspiro e sorriso, e em pouco tempo estávamos um de frente pro outro esperando o próximo passo. Você sentou para conversar, me pagou uma bebida, jogamos conversa fora até o fim da noite, você pediu meu telefone, confesso que te subestimei á certo ponto.
Os dias foram passando, os encontros aumentando, aqueles olhares que me despiam mentalmente foi ficando mais freqüentes e junto com ele minha vontade incontrolável de te ter perto de mim, dentro de mim ia aflorando mais e mais. Foi ai então que em um ato irresponsável e um tanto inconseqüente eu lhe disse pra me encontrar em cinco minutos no banheiro e em menos que isso estávamos nós, tão perto um do outro. Suas mãos descobrindo caminhos em meu corpo, fazendo de mim o que bem entendesse, sua boca junta a minha tentando abrir caminho á uma dança perfeitamente sincronizada que fazia de nossas línguas, uma batalha pelo controle de tudo, eu já havia desabotoado quase toda sua camisa até que recobrei um pouco de minha “sanidade” e percebi que aquilo não era o certo a fazer, não que eu não quisesse porque eu queria, oh Deus como eu queria, mas não daquele jeito, se acontecesse seria apenas uma transa, sexo casual se preferirem, e eu queria pelo menos ter certeza se havia um pouco de sentimento em todos aqueles toques.
Pedi desculpas me afastando um pouco, arrumando a camiseta e o cabelo, e quando estava quase saindo do recinto senti um braço me puxar:
“- Eu também não queria que acontecesse daquele jeito, nos vemos amanhã?”
Naquele momento, naquele exato momento eu tive a certeza que o que estava dentro desse peito também pudesse ter duas moradas, talvez seja pelo tom da sua voz ou a força ao segurar meu pulso, mas eu só sei que aquilo me deu a absoluta certeza de que ficaríamos juntos, e que não era preciso pressa... Seria como a lei natural de qualquer coisa, um dia iria acontecer.
“Eu sei que é besteira eu estar deixando isso na sua secretaria, talvez eu seja um imbecil mesmo, mas, eu quero que saiba que, hum, eu não consigo ficar mais longe de você... é mais forte que eu te desejar assim tão perto... é precipitado, mas o que eu sinto por você eu nunca senti por mais ninguém.”
Um recado e cá estou eu, mas de duas da madrugada sem dormir, meu cinzeiro já esta cheio e o corpo ao meu lado despertara lentamente soltando um grunhido preguiçoso, agora me olhava fixamente sorrindo de canto, com um ar de satisfação talvez ou apenas feliz por ter acordado e visto que foi mais que um sonho. Uma de suas mãos procurava a minha, achando-a e apertando com força, com a outra acariciava meu rosto levemente, um afago tão bom pra aquele momento, aproximou nossos rostos me fazendo ter arrepios com a sua respiração contra a minha, chegou perto de minha boca depositando um selinho demorado com ar de boa noite ou algo do gênero.
- Te amo Frankie... Você não sabe o quanto.
- Também te amo Ge... Você é tudo pra mim.
(~. Frerard - um dos meus muitos surtos de criatividade mal sucedidos shaushaus)
Desde pequena eu ouço minha mãe dizendo frases que começam com: "A primeira vez..." e que terminam com "Você nunca esquece". Hoje no noivado dos meus primos isso foi citado algumas vezes, brincadeirinhas como: "do primeiro noivado a gente nunca esquece...", coisa que me fez parar pra pensar as milhares de frases que eu já ouvi... Que toda primeira vez a gente não esquece, todo mundo sabe, mas a primeira vez de que? Eu lembro de muitas coisas, normalmente das que só aconteceram poucas vezes... Uma delas são:
Meu primeiro beijo... Que quando se diz, "você nunca esquece", eu nunca irei esquecer mesmo! Deu um rolo tão grande, primeiro porque minha mãe pegou, segundo porque ela contou pro meu pai, e isso foi rendendo, foi rendendo... Aah, graças que passou. Meu primeiro show! Aquele que eu praticamente fui... Meu primeiro piercing! Que por enquanto é só o unico hahaha Minha primeira "visitinha"... Que eu odeio até hoje ¬¬'
Por isso que eu concordo quando dizem que "da primeira vez a gente nunca esquece"... Porque das minhas primeiras vezes eu vou, vou até não ter mais o que lembrar...
As cores normalmente são atribuídas a sentimentos, e os sentimentos as pessoas, consequentemente elas nos levam á amores e amores. São fatos psicológicos que nos levam a acreditar toda vez que passa no horóscopo a cor do dia que aquela será a tonalidade perfeita, enfim usamos a tal roupa seja ela azul, amarela, preta, verde e etc. Essas mesmas cores também possui alguns significados, e alguns não são bem o que se espera. Por um acaso, um deles é o branco. Um tempo atrás, logo que eu comecei a fazer o curso de DesingGráfico, aprendi que o branco em excesso pode deixar a pessoa mais pra nervosa e depressiva do que calma. E que o verde, sim o verde, ele nos deixa mais calmos e particularmente em paz de espírito. E o preto, ao contrario do que todos pensam, quando colocado em destaque em um fundo branco nos dá firmeza e coragem. Por isso hoje, eu resolvi procurar mais alguns significados de cores padrão pra mostrar pra vocês no que tanto nos enganamos.
Laranja: Indica alguns sentimentos fortes, entre eles a ambição e o orgulho. Coragem, alegria e a grande sociabilidade.
Vermelho: É a cor das paixões violentas, da raiva e sensualidade. Quando manchado com alguns tons do mesmo indica sentimentos descontrolados agressividade e precipitação.
Rosa: É a afeição e o amor, indica compaixão e pureza. Sociabilidade, alegria e necessidade de fazer com que todos a sua volta se sintam bem.
Pra resumir uma lista gigantesca, podemos interpretar as cores da áurea em apenas algumas palavras, e aplicando isso as pessoas, saberemos qual é a melhor forma de lidar com elas:
Vermelho: Fogo, paixão e energia. Amarelo: Intelectualidade, analise e otimismo. Azul: Amor, honestidade e paz. Verde: Equilíbrio, estabilidade e capacidade. Turquesa: Imaginação, criatividade e poder de comunicação. Rosa: Compaixão, calor humano e respeito próprio. Violeta: Discemimento, o místico, o erótico e o charme.
Regras: • Escrever uma lista com 8 coisas que sonhamos fazer antes de ir embora daqui; • Convidar 8 parceiros(as) de blogs amigos para responder também; • Comentar no blog de quem nos convidou; • Comentar no blog dos nossos(as) convidados(as), para que saibam da "intimação"; • Mencionar as regras
Sonhos: 1) Primeiramente passar no colégiotécnico esse ano. 2)Sair desse lugar. Porque eu odeio esse bairro. 3) Me formar em psicologia. 4) Visitar Manhattan 5) Ser totalmente independente financeiramente. Não digo emocionalmente porque depender de alguém emocionalmente as vezes faz falta. 6) Aprender a tocar bateria. (eu amo musica) 7) Ultimamente eu ando querendo muito arrumar um emprego, odeio ter que ficar dependendo dos meus pais pra sair. 8) E mais futuramente, conseguir me sustentar fazendo algo que eu goste, trabalhar com o que eu escolhi. No caso psicologia.
Como a cada parte do seu corpo, você também sente um frio incondicional no coração. Um pequeno tremor que começa na ponta dos dedos, sobe pelas terminações nervosas, chega a um frio insuportável no estômago, desce pelas pernas e quando menos se espera, lá está você com o que aparentemente é medo. Medo de que? - me perguntei. Talvez de sair de casa e ter a impressão que iria te ver na rua, ou ter anseio de olhar pela janela e as pessoas perceberem que eu ainda me importo com tudo isso. Medo talvez de mim ainda ser apaixonado por você. E todas as perguntas voltam a me rodiar, nenhuma resposta concreta pra nenhuma delas e isso me deixa tão mal. Eu queria ter o mundo na palma da minha mão, fazer o que bem entender do meu caminho sem se preocupar com o amanha, porque afinal, eu determinaria o tal amanhã. E no fim das contas eu ainda teria esse medo de você, porque é isso que eu sinto ao te perder, ou achar que te perdi. Esse medo que me faz voltar atrás e te pedir pra ficar... Esse mesmo medo que te mantém tão longe, e que ao mesmo tempo te tem tão por perto. Meu medo de sentir, meu medo de insistir... Talvez meu medo de dizer que ama por simplesmente não querer acreditar. Coisa tão real que voa como pássaro vivido, e que aprisiono dentro de um peito assustado, dentro de um coração gélido. Mas não por vontade... mas pelo medo que você me faz ter.
- Tá acordado amor? - Ahãn, faz tempo... eu gosto de te ver dormir.
O resultado de todas as noites mal dormidas, todas as dores de cabeça e devaneios no meio do dia não é bem o que acreditávamos (eu e meu ego). Algo ou alguma coisa maior fez com que eu me confundisse mais ainda quanto a isso. Sabe o tal dono da vontade imensa de telefonar? Pois intão, ontem pleno domingão eu e minha prima/marida/melhor amiga estávamos conversando e uma noticia que aparentemente me deixaria pasma, ou até mesmo triste teve uma reação completamente diferente. Querem saber qual foi a tal noticia? Bem, o dono do segundo melhor beijo da minha vida (tá bom que ela não é tãaao comprida assim, mas continuando) arranjou um namorado! Isso mesmo, namorado, e eu não errei o final da palavra não. E foi isso que me deixou mais confusa, enquanto a maioria das garotas entrariam em choque, eu muito da contente fiquei super, mais super feliz por ele. Sabe quando parece que a noticia não te afeta, pois é, eu fiquei eufórica e radiante por saber que ele esta namorando, e modéstia parte o namorado dele é lindo. Imaginem um ser loirinho do olho claro, bocudinho, com um piercing na sobrancelha... Aah ele é fofo! Como eu já disse pro tal amigo meu, eu vou trancar ele no quarto e ele não vai mais sair de lá! (hsuahsuahsuahus) Quanto a isso, eu estou me sentindo como a Beatriz do livro "O Terceiro Travesseiro", quem já leu sabe de toda a trama, quem não leu ou nunca ouviu falar tem o link ai do lado é só entrar e baixar ou ler a sinopse. O fato é que, eu me sinto como ela por já ter pegado o ser lá, e achar o outro uma graça. Enfim, depois de tudo isso eu realmente não sei mais o que achar, não sei mais o que fazer ou se algo faz sentido...
Horas e horas pensando no próximo passo mais alguns minutos pra achar o telefone no meio da bagunça súbita que ficara em meu quarto, outros minutos pra suspiros demorados e enfim discar.
Paro no meio da ligação ainda não completada e penso: - Ligo ou não?
Não saber o que fazer, e então milhões de idéias percorrem sua cabeça, o que seria correto ou errado? Afinal são duas da manhã e você ainda não se decidiu com quem ficar.
Alias, com quem não. Ainda não se decidiu se corre atrás de algo aparentemente que não faz sentido algum, ou se continua em uma demorada briga com seu ego imaginando como teria sido.
Desligo o telefone.
Pousando a cabeça contra o travesseiro, ouço milhões de vozes me dizendo que sim, eu deveria ligar porque não importa a hora, pelo menos eu iria ter uma resposta ou ouvir sua voz ainda sonolenta atender. Outra parte delas dizem que não, pra que entrar em um assunto perdido á tanto tempo, pra depois não ter coragem ao menos de encarar os fatos (no caso encará-lo).
- Ligo depois. Mais um dia se passa, e já não se tem certeza de nada. "Oh deus como é complicado". Eu queria tanto sentir só mais uma vez tua mão passando pela minha, chegando ao meu rosto em um toque absurdamente leve (?). Eu queria tanto que sumisse todos esses pensamentos.
Então em um passe de mágica, nada mais faz sentido, e essa noite bem... Tive sonhos estranhos o suficiente pra me fazerem acreditar em tantas outras coisas... E o mundo nunca para de girar.
Mesmo o tendo como uma peça comum e necessária eu gostaria que ele não existisse, queria que o tempo não existisse, para que sobrasse momentos suficientes para se tomar coragem, e decisões complicadas.
Queria que o tempo não existisse, assim ele não me tiraria de perto de você, ou me colocasse junto de ti.
É difícil explicar, mas essa noite eu tive sonhos estranhos o suficiente pra não querer mais acordar ou sonhar.
Eu só não sei mais por onde começar, ou por onde continuar...
Porque aqui nesse quarto, nada mais faz sentido...
Em um quarto onde o relógio não se move á quase um século, há um coração que não para nunca de esperar, há alguém que vive só pelo fato de não morrer. Um lugar onde o mundo para de girar, e tudo que você menos quis se torna pra sempre, onde a eternidade estampa cada canto dessa casa, dessa vida.
Pequenas sombras e rastros de luz não me deixam em paz, esperar nunca foi tão agonizante, fez-se escuro meus pensamentos, tristes minhas palavras, vazia minha alma e por mais que tente esse coração não se deixa partir como todos os outros. Te ver novamente escondido sob milhares de meus medos, como apenas mais um, como o seu carma, seu fantasma da ópera, alguém esperando um beijo do renascimento que não iria acontecer, ou pelo menos isso era o que pensava.
[Christinne]
Como um suspiro isso me embalava o sono, cantarolava pra mim uma parte que eu mal sabia que existia e me deixava sonhar. Uma voz forte e segura, ela me recebia e me abraçava, eu mal sabia que poderia voltar á vê-lo. Alma que lateja e voa, meu pequeno sussurro de vida se fazia real, caminhava junto á mim em um quarto tenebroso, mesmo sabendo onde estava preferia não ver, há muito não pensava no que havia deixado pra traz.
Prosseguiu em um corredor também escuro, uma luz vermelha logo á frente. Soltou minha mão me tornando frágil. “Descubra-se” – ele dizia em uma dança encantadora, uma andorinha que flutuava, minha luz guia. Adentrando-me em outro quarto ele gritava meu nome, tentei procurá-lo, mas por fim se foi como qualquer um que se atreveu entrar em meu caminho, me vi sozinha e outro alguém apareceu. Via somente uma pequena metade, resto escondia-se entre a escuridão.
[fantasma]
Cante comigo aquela velha canção, e você verá que esse lugar não é tão assustador. Faz parte da tua mente, da minha vontade, e isso nos faz verdadeiros, verdades nos fazem concretos. Venha e sente-se perto, você sabe que eu nunca a deixarei. “Quem é você?” – me perguntava. Procure acima de todos os seus sonhos, muito abaixo dos medos e saberás que sempre soube quem sou.
Feche seus olhos e eu ainda poderei te ver, mesmo que olhe pra trás o que me mantêm aqui ainda é a tua coragem de nunca mexer no que passou, eu ainda a controlo, eu ainda a entendo, eu ainda faço parte de você.
[Christinne]
Olhando alguns quadros que havia em volta, essa voz me fazia andar, me controlava mesmo contra á vontade, e á escuridão ainda não me deixava ver sua outra parte. Tudo se tornara confuso, e eu tão bem conhecia aquela voz. A mesma que me embalava o sono, parte de mim que não sabia que existia, aproximei-me tocando tão profundo, quase pude senti-lo me amar. Uma luva branca tirou minhas mãos tremulas de cima de sua mascara, parte que aparecia á luz.
Uma estranha sensação me encheu o peito ao sentir sua respiração bater contra meu rosto, um medalhão brilhante em meio á noite, seus olhos ao me encarar. A brisa que bate, erguendo alguns dos panos que tampavam os moveis. “Deixe-me te ver?” – disse, mas ao contrario de minha vontade, um eco se impregnou o quarto, sua imagem desapareceu. Solitário se tornou o espaço entre você e eu.
[fantasma]
Padecer em seus próprios desejos, criar sentimentos e desperta-los. Você sempre teve o poder de me deixar com medo. Minha mascara, minha ave, á mim pertence seus sonhos. Sempre estar com você, nunca abandonar. Promeça feita e cumprida até aqui, mas você ainda é jovem demais pra entender, é á mim que eles ouvem.
“Acorde”- gritei contra seus pensamentos, os fazendo de meus. Querer tão perto, e mesmo assim preferir que se vá. Pingo de chuva gelado que escorre de meus olhos, eu sei que por mais que queira nada me libertará disto, só te prenderá em minhas alucinações. “Por favor, vá”.
[Christinne]
Ainda ouvindo sua voz dentro de minha cabeça, aperto no coração como algo á chorar. Você é meu, e faço parte á você, injusto não me deixar vê-lo. “Sabe quem sou, tanto quanto me vê em seus sonhos.” – frase que ecoava sem parar naquele quarto, raio vermelho que trazia o que restava de luz piscava, tristeza desmoronava montanhas, chuva batia na pequena janela. “Não, apareça!”
Algo encostava levemente em meus cabelos, suspiros perto de meu ouvido, pulmão de esperanças respirando toda a vida. Sempre soube, sempre soube, em todas as fantasias eu conhecia esse homem mistério, em todas as noites eu sabia quem era. Não querer ver, não querer encarar o que me faltava.
[fantasma]
Um beijo e renascer das cinzas, pra sempre um monstro, um eterno apaixonado. Pra sempre seu, e fazer dos seus meus. Não te deixar partir, há um quarto onde o mundo não gira, há um alguém onde o coração não para de esperar. Minha mascara, minha historia, pra sempre seu, seu fantasma da ópera.
[Christinne]
Todas as noites, um labirinto escuro minha mente guiada pela tua voz. Nunca deixar, não abandonar, sou sua mascara, parte da tua historia. Meu anjo, fantasma da ópera.
inda na infância quanto as que existe dentro de nós mesmos. Se comemoramos até o dia da árvore, porque não o dia dos mortos e todos os santos?
