- e que os desejos sejam sempre realizados...

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

- sem você aqui... ♥

Já me acostumei com a tua voz. Com teu rosto e teu olhar, me partiram em dois. E procuro agora o que é minha metade. Quando não estás aqui sinto falta de mim mesmo. E sinto falta do meu corpo junto ao teu


A vida como deveria ser, brilhante, ecstaseante, banal. Como meu corpo deitado sobre o seu em uma tarde de inverno, onde a proximidade seria inevitável. E não existiria mundo.
Contando as nuvensinhas que se desfazem a todo instante, inventando desenhos ao aroma de um bom perfume madeirado e doce. Ouvindo os pequenos sussurros e altos risos. Contemplando o silêncio enfim.

Chegando o anoitecer com um vento cortante, um bom achocolatado, coberta, abraços. Um bom filme, pipoca, livro de cabeceira e beijos. Uma boa conversa, bom silencio, caricias.
E assim era a vida como tinha que ser. Um insight de um passado inexistente, ou existente. Vai de como a pessoa encara seus medos para admitir uma certa doença incurável, que nasce com a vontade de amar, de sonhar.

E eu já havia me acostumado com tudo isso, aquele chalé ao pé da montanha, ouvindo uma musica calma e baixa. Lago azul assim como céu, patos e aves rápidas. Já havia me acostumado com o barulho da buzina constatando sua volta. E seriamos felizes por fim.

Mas como das outras vezes eu acordei, acordei me deparando com um apartamento vazio. Tão frio como os dias que nevava na montanha. E eu não me sentia mais. Assim como você eu me fui de alguma maneira seguir alguns passos adiante, tentando achar o motivo de não conseguir voltar.
Perdida nesse meu mundo de gente. E esse meu coração, há "meu coração é tão tosco e tão pobre, não sabe ainda os caminhos do mundo". E se perdeu por ai. Você levou consigo todas as riquezas que um dia teve, até acho que você era a maior delas. - Já não respondo por mim -


Vem depressa pra mim que eu não sei esperar. Já fizemos promessas demais, e já me acostumei com a tua voz. Quando estou contigo estou em paz...Quando não estás aqui meu espírito se perde, voa longe..



E não sei se volta, já não sei mais.

(Musica em itálico: Sete Cidades - Legião Urbana)

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Beija-Flor

Escrevo uma cartinha, assim posso saber que todas as palavras estão lá. Mando junto dela fotos de alguém que eu nem sei ao menos se existe, caricaturas feitas por mim, de mais um alguém.
Prenso o lápis sobre o papel, pedindo com fervor pra que ele venha pra mim e não me deixe mais. Tive um sonho, por isso hoje escrevo, eu pude vê-lo, tocar e por pouco beijar. Suas mãos eram macias e leves como pluma.
Seu sorriso, encantador, me fazia sorrir também. Palavras doces e sinceras, quase pude ouvi-las chorar.

Acho que por isso tive mais motivos pra dizer que não importa o que aconteça, eu sempre vou estar do seu lado. Mas que lado? Tanto faz, eu só queria que soubesse que eu existo assim como espero que você exista também.
Escrevo assim uma cartinha, com todos os riscos, rostos, desenhos, gritos. Sentimentos. Com caneta azul e preta descrevo tudo que senti ao ver seu rosto. Com lápis vermelho brinco com corações ao ar, com o preto rabisco por entre o fio de seus cabelos.
Envelope amarelinho como a asa daquele que procuro para levar. Como as musicas diziam, primavera é a melhor época do ano, dias mágicos. E junto deles, a transição de inúmeros bichinhos.

Por favor beija-flor, por favor beija-flor, leve minhas palavras a um amor verdadeiro, leve consigo minhas esperanças. E traz direitinho, traz rapidinho, meu amor de volta pros meus pequenos bracinhos...

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Sinceras Desculpas

Eu sei que ando muito sumida do blog de vocês, e por isso peço muitas desculpas.
Andei passando por alguns problemas, confusões e bloqueios emocionais sabe. Não quis preocupar ninguém com isso por isso deixei de postar algo decente por um bom tempo.
Minhas aulas começam segunda que vem, então essa semana vou continuar sumida, aproveitar o que me sobra de ferias...
Passei rapidinho para avisar mesmo, e já estou bem melhor. Espero poder agradar tanto a vocês quanto a mim mesma daqui uns dias, e que tudo volte ao normal.

Pra quem leu a fic, bem, eu vou ficar um tempo sem postar direto. Preciso escrever também.
Mas não desistam, por favor eu preciso de vocês. Não sabem o quanto levantam minha auto-estima em entrar aqui e ver todos vocês comentando sobre meus surtos, minhas neuras...

Até breve bêe's
Amovocês

sábado, 24 de janeiro de 2009

Vocabularios estranhos/não universais.

Eu já ouvi tantas pessoas falarem cada palavra estranha, que parei um belo dia pra pensar:
" de onde será que vem a palavra gororoba*, fubanga*, breguesso*, e mais milhões por ai"

Sim, eu já ouvi palavras até piores que essas, que depois de alguns minutos sem conseguir entender eu perguntava: "hãn?"
E pedi ajuda de um amigo ontem sobre algumas palavras consideradas únicas e estranhas, que ele e os amigos falavam. E cá estamos com o "vocabulário allandês". E mais algumas palavras criadas entre eu e alguns amigos.

Vocabulário Allandês/Patrimonio

Piá de prédio: o mesmo que menino criado com avó, bobão.
Conversero: conversa boba
Hããããrrrrr: não sei explicar o que é isso (complemento de frase)
Levar boiada: levar sorte
Vina: salsicha
Tibursia/Tiriça/Crococá: mulher feia
Fiapo: mulher bonita
Piá/guria: menino/menina
Meu caneco: meu caralho (complemento de frase)


Vocabulario M's
Pinturuba: pintura pré ou pós suruba (Máah*Yuuko)
Bixaiada: Agrupamento de bicha, não bicho. Quero que saibam que isso é totalmente sem nenhum fim pejorativo. Afinal esse blog apoia a diversidade.! (Máah*Paulo)
Fuu: Dito como sopro, aconteceu do nada, foi, vazou e bla bla bla. (Máah)

Bem, essa são apenas algumas das palavras mais usadas por nós (Máah e Allan), conto com vocês pra almentar esse nosso vocabulário de palavras não universais. E se houver outras mais, até essa semana eu posto o significado pra vocês.!

Beijos xuxus

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Brincar

Gestos únicos vividos apenas uma vez da mesma maneira. Sob a luz do sol ou garoa da noite, coisa de criança, adolescente. Correria pra todos os lados, gritos, algazarra. Bons tempos, tempos que não voltam mais.
Alguns objetos jogados pela sala, medo gigantesco de que um responsável chegue. Mesmo medo que tenho de ser descoberto de alguma maneira por você. Como aconteceu semana passada.
E ainda sim não desistiremos de tentar, de brincar... Com tudo que esteve a nossa volta.
Brincar com os olhares, com os sorrisos. Com as mãos, dedos, brincos. Brincar de coração, e não com ele. Aprender a brincar de dizer sim e não.

E então não ficaremos velhos, nunca mesmo. Seremos eternos adolescentes, a procura de uma nova brincadeira, de uma nova diversão.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

In Other Words

Errado, talvez seja. Proibido, com toda a certeza. Impossível, nada na vida é impossível. Contagiante, faz meu coração palpitar. Indispensável, não sei o que seria de mim sem ele. Repudiante, aos olhos de alguns. Pecado, aos olhos de Deus. Blasfêmia, as palavras da bíblia. Emocionante, ao tocar sua pele. Inebriante, ao sentir seu cheiro. Perigoso, ao se esconder de todos. Amor é o que sentimos um pelo outro.

Hoje eu me peguei pesando nele. É estranho, mas eu enfrentaria o mundo para ter ele ao meu lado. Tão errado. Mas ao mesmo tempo tão certo.

Pequeno aos olhos de quem se nega a acreditar. Gigante aos olhos de quem o sente. Se amar for o maior pecado, me condenem a fogueira.

Loucura, talvez. Paixão, pra sempre.


Fic por: Mariana Castro e Cassia Benemann
Gostou? quer ler? então entra oras!
"In Other Words"

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Puro veneno.!

Bem, que mulher é venenosa isso nós estamos cansados de saber. E sim, eu sou uma guria que aprova quando dizem que o mal da mulher é a língua!
E o pior, mais mal ainda aquela que escuta e forma toda uma historia incoerente na cabeça e repassa a tal informação, atualmente chamada de fofoca.

Hoje eu venho até esse humilde blog chorar sobre as pequenas cobras criadas que mantenho perto de mim. Sim, as maldosas e famosas vizinhas!
Não é que um tempo atrás, depois de muito sem falarem um A sobre mim, eis que surge um pequeno comentário de que um super amigo meu era apaixonado por mim e que nós, sim nós no plural, estávamos "namorando".
Logo que fiquei sabendo disso me choquei. Afinal, o Markão é meu amigo, modéstia parte um dos melhores, e essa historia era realmente o cumulo do veneno em geral.
Pois então, isso rolou pelo ouvido da minha irmã, tia, avó e da minha mãe! O fato é que minha mãe sabe dessa nossa super amizade, e nem levou a serio , o Markão é como se fosse um irmão mais velho só que sem aquela coisa de brigas e mais brigas. Ele vivia comigo e ela até se acostumou com isso.
Agora a minha irmã ficou pasma. Veio com uma conversa super estranha pro meu lado, pra mim presta atenção nele, porque ele era super mais velho que eu (ele tem 29). Porra ele é meu amigo, eu não tenho que ter medo dele não, diz aê.
Por fim coloquei na cabeça dela de que ele não é uma ameaça. Meu, eu achei ridículo essa fofoca inusitada. É atualmente uma das coisas mais ridículas que eu já ouvi.

Bem, agora só pra provocar nos continuamos andando juntos, ele vive em casa quando não está na namorada ou trabalhando. E os apelidinhos carinhosos rolam soltos.
Ele vem me trazer de role e fica aqui em casa até mais da meia-noite. Chama minha mãe de sogra e tudo. Minha mãe se diverte horrores com isso.

Pensem só, se com ele, que as víboras conhecem e que ele nem dorme aqui, imagine como será o dia em que eu conseguir trazer o Paulo pra cá?
Imaginem, um menino que meus pais não conhecem, que vai andar comigo direto, com todas as brincadeiras mais fodas do mundo. E dormindo em casa ainda por cima...
Quero nem ver o que vão falar..!
hsuahsuahushaushua-

sábado, 17 de janeiro de 2009

Novidades.!


(Cassificação: 57 | Nome: Mariana Raquel Castro de Francisco | Nota: 30,80)


Ah xuxus cá estamos (eu e meu ego pra quem é novo) com mais uma das neuras da Máah. Só que dessa vez nada de choro nem vela, sim, estamos falando de algo bom, muito bom, mais que bom e não é bombril!

Vamos começar com o porque da imagem. Se vocês prestarem bem atenção no que está escrito perceberá meu gigantesco nome e a classificação. Resumindo..:
SIM, EU PASSEI NO VESTIBULINHO!
É isso mesmo coisinhas fofas da Máah, de quase 1.000 pessoas isso se não for pouco mais, a dona Mariana Raquel Castro de Francisco aqui passou em 57ª posição pra uma escola técnica com 200 vagas!
Poxa eu to tão orgulhosa de mim mesma, tá bom que poderia ser melhor mas porra, meu primeiro vestiba e eu gabaritei! *0* /surta.

Agora continuando com as novidades, bem pra quem não acompanhou algumas das outras neuras pode parecer comum, mas pra quem conhece a minha história com o branquelo sabe que isso é um pouco mais especial.
Depois de muita gente se intrometendo no meio, garotos e declarações fora de hora, dia 16 de Janeiro aproximadamente 22:15 o senhor Alisson Matheus (mas só chamem de Matheus porque ele odeia o Alisson) me pediu em namoro!!
Sim amores, foi tão fofo, tão perfeitinho, aah eu to boba até agora... Tem um pedaço do dialogo nosso lá no fotolog, quem quiser ver a maneira com que eu falei sim é só clicar ai na foto ao lado escrito foto.log que tá lá ^^

E não, esclarecendo algumas duvidas, eu não estou de aliança! Primeiro porque é cedo demais pra isso, segundo porque eu não gosto de anéis, vivo brincando e tirando do dedo, vai que eu perca a aliança... E ai como que eu faço pra explicar que perdi(?)
hsauhsuahsuahsu -

E não, eu não vou trazê-lo tão cedo pra conversar com o meu pai. To no mínimo animo de fazer isso. Vou esperar um tempo pra vê se dá realmente certo!
E sim, minha mãe já está sabendo, como algumas de vocês sabem, ela ama o branquelo ¬¬'
e prometeu não contar pra ninguém do namoro (ninguém da vizinhança nem dá família, pra não parar no ouvido do meu pai)

Bem, acho que é isso.
Esse está sendo o melhor ano da minha vida, espero que isso dure por um bom tempo!

Beijos xuxus

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Complexo de Édipo

Alguns conceitos em psicologia são particulares de algumas abordagens psicológicas e o complexo de Édipo é um conceito fundamental para a psicanálise, entendido, inclusive, como sendo universal e, portanto, característico de todos os seres humanos.
O complexo caracteriza-se por sentimentos contraditórios de amor e hostilidade. Metaforicamente, este conceito é visto como amor à mãe e ódio ao pai, mas esta ideia permanece, apenas, porque o mundo infantil resume-se a estas figuras parentais ou aos representantes delas. A ideia central desse conceito inicia-se na ilusão de que o bebê tem de possuir proteção e amor total, o que é reforçado pelos cuidados intensivos que o recem nascido recebe por sua condição frágil. Esta proteção é relacionada, de maneira mais significativa, à figura materna.

Segundo Freud, isso pode ser baseado na tragédia de Sófocles, Édipo na sua preferência maioral pela mãe e ódio incondicional pelo pai. Édipo matou seu pai Laio e desposou a própria mãe, Jocasta. Após descobrir que Jocasta era sua mãe, Édipo fura os seus olhos e Jocasta comete suicídio.(Trágico, mesmo assim uma bela peça - dica.)

Disso vem o nome ao complexo, sendo tão comum nas crianças lá pelos seus 3 anos de idade. Quando começa a entrar em contato com algumas situações em que sofre interdições. Estas são facilmente exemplificadas pelas proibições que começam a acontecer nesta idade. A criança não pode mais fazer certas coisas porque já está “grandinha”, não pode mais passar a noite inteira na cama dos pais, andar pelado pela casa ou na praia, é incentivada a sentar de forma correta e controlar o esfíncter, além de outras cobranças. Neste momento, a criança começa a perceber que não é o centro do mundo e precisa renunciar ao que se encontra e também à sua ilusão de proteção e amor total. É nessa idade que a criança começa a perceber que os pais pertencem a uma realidade cultural e que não podem se dedicar somente a ela porque possuem outros compromissos, como é o caso do trabalho, de amigos e todas as outras atividades. A criança também começa a perceber que o pai pertence à mãe e por isso dirige sentimentos hostis a ele mesmo o amando. Tudo isso por ciumes á mãe.

A pessoa que não consegue fazer a passagem da ilusão de superproteção para a cultura, psicotiza.
E isso tudo vale tanto para o amor infundado do filho á mãe, quanto ao amor da mãe para o filho.!


// Hoje tenho a certeza de que já sofri de Édipo, uma mãe que incrivelmente aprendeu o que era amar com o próprio filho... //

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Assim como eu

Era um dia cinza, desde o inicio eu sabia que sairia algo de errado. Por mais que o sol deixasse suas nuvens carregadas de agua, algumas avermelhadas aparentando sangue, o dia continuava cinza. É assim mesmo, um dia quando a gente acorda algo parece estar fora do seu devido lugar. E assim ele prossegue até que descobrimos o que está fora desse lugar.
Hoje não foi diferente, a única diferença mesmo foi que isso estava acontecendo á alguns dias, repetidamente até que hoje o cinza não fosse assim tão escuro me deixando ver uma provável saída.

Levantei e como todos os dias tomei um banho de aproximadamente meia hora, desci tomei café. Resolvi não abrir a janela do quarto, queria o assim, aquele escuro redundante, paciente e provocador. Coloquei uma das minhas melhores roupas, me caia tão bem. Brinquei com o cachorro... Meu pequeno filhote de São Bernardo, eu nem sei o que faria com ele depois que crescesse. Ganhei de um tio já falecido, poucos dias antes de sua ida. Rupert, o cão, me trazia boas lembranças. O deixei na varanda, odiaria ter que vê-lo quando tudo isso acabasse.

Tirei uma folha de caderno, e comecei minhas explicações. Eu sempre odiei ter que deixar dividas ou receio de alguma coisa que viria a fazer. Era uma pratica incontestável da minha pessoa, explicar-se. Deixei perto a luminária da escrivaninha do quarto. Tranquei a porta, apaguei as luzes e que comece o grande espetáculo!

Entre um gole e outro de tequila, algumas lágrimas desperdiçadas - Vamos, você consegue. - um comprimido pra afastar a dor.
Esse era uma das provas do meu egoísmo, eu tinha medo de que doesse em mim, mas nunca me importei em causar dor nos mais próximos.
Outro gole de tequila, mais um calmante e nada. Já fazia quarenta minutos e eu nem ao menos me sentia no direito de parar. E o efeito não fazia.

Já com preguiça de descer até a cozinha e sem vontade alguma de parar, abri a primeira gaveta do criado mudo retirando um anjo de vidro que ganhara de um aparente ex namorado, ex porque nosso namoro hoje não aprecia durar muito, o quebrei na beirada do móvel. Suas asas assim tornaram-se pontiagudos espetando um de meus dedos me fazendo sangrar.
Se estivesse em minhas condições normais eu sentiria dor, mas aparentemente o remédio parecia começar a fazer o tal efeito me deixando sonolenta.
Meio sem ver ao certo sentei em algum ponto do quarto, toda bamba. E sem dó nem piedade cravei aquelas asas em meus pulsos. O vermelho que antes eu odiara tanto esparramava - se por todo o tapete, se misturando com as lágrimas.
Outro gemido e mais um pulso sem vida. Mais uma criatura sem vida daqui alguns minutos.

Nisso uma campainha que eu mal sabia se era real ou não.
Talvez alguém teria vindo me procurar, eu já não sabia. Estava quase fora de mim até que voltei a ouvir a campainha. Ouvi passos também. Logo depois um grito, esse estridente como de uma garota.
Foi a ultima coisa que ouvi, não sei o que aconteceu depois disso, se valeu a pena ou não ter chegado a tal ponto. Mas a sensação foi embora, meu dia cinza hoje é uma eterna noite de luar, uma lua alaranjada quase avermelhada, e não me importa mais. Eu só queria agora que a dor fosse embora...

E não adianta vir com olhares assustados, como os cidadãos desse lugar que hoje vivo.
Eles me encaram como um erro, como um destaque. Pobre pessoas, eu tenho dó delas, por ser assim como elas, por serem assim como eu.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

caminhar .

São simples as maneiras visíveis de seguir. Cabeça erguida, peito cheio, olhar elevado, passos firmes.
Mas não é somente isso que insinuamos ao dizer caminhar. Caminhar é sonhar acima de tudo, é ter em mente até onde ir... É pensar como seguir e fazê-lo assim como o planejado. É voar, sim voar acima de todos, ver o céu azul acima de suas asas e as pessoas já tão pequenas abaixo delas. E fazer disso a sua maior conquista, sua maior meta realizada.

O importante o fazer isso é examinar muito bem o caminho pelo qual andar. Se ele é aquilo que precisamos ou apenas aquele que tem a melhor companhia.
Não deixem que elas, as companhias, influenciem no seu caminho. Muito menos na sua maneira de caminhar... Essas são coisas únicas que devem ser decididas por você e mais ninguém. Não deixe seu destino na mão de outra pessoa, viva-o você. Siga-o você. Decida-o você. Caminhe-o você!

domingo, 11 de janeiro de 2009

New end -

Barulho de chave, roupas caídas ao chão, alguma delas ainda molhadas com o pouco de lágrimas que me sobraram. Outras pelo copo de vinho que "acidentalmente" deixou cair sobre a cama. Mas ambas representam uma cena, ação e por fim reação.
Soluços sendo presos garganta a dentro, eu ainda prezo meu orgulho por mais ferido que esteja, mais ferido que esse peito que doí. Protagonista desse nosso show, espetáculo.
- Afinal quem eu estou querendo enganar? - Palhaçada, protagonista dessa grande palhaçada.

Uma hora isso, outra hora aquilo. Eu nunca tive a certeza de nada que dizia, muito menos que sentia. Uma hora eu te amo, outra não quero mais te ver.
Um dia game, outro futebol. E quanto ao amor? Bem, eu era o fim da farra... Quando a bebida já sem efeito o possibilitava de querer brincar. E foi apenas isso mesmo, uma infinita brincadeira.

E o castanho avelã de seus olhos nunca me deixaram desistir, e foram esses mesmos olhos que me deram a certeza que dessa vez seria diferente. Mentiram. Avelãs que mentiram pro mais puro e cego protagonista.
E cego assim acreditou mais uma vez os deixando entrar, invadir meu corpo, minha alma. Me fazendo de casa, me fazendo de circo, lar.

Por fim, decepcionada mais uma vez. Agredida mais uma vez, ferida por mais um dia...
Barulho de chave, isso significa o fim! O fim de mais uma historia turbulenta chamada de romance. Romance esse que ocorrera sem preocupações por dois longos anos.
Agora ouço o carro partir, realmente chegamos ao fim de tudo, mais uma vez. E assim como todas as vezes eu prometo não te deixar voltar, não te aceitar. Mas novamente como todas as vezes esse barulho é só o começo de um novo final.

sábado, 10 de janeiro de 2009

Amizade.! ♥

"Amigos são anjos que nos põe no chão quando nossas asas esquecem de voar"

Quando dizemos que amigos são tudo em nossa vida, dificilmente alguém nos questiona. Afinal, é uma das verdades mais ditas no mundo.
E você sabe porque?

- Porque são os amigos que te ajudam a viver. E sabe porque?
- Porque são eles que te passam confiança, esperança, que te fazem sorrir, que te fazem amar.
- São eles também fonte de grande alegria, compreensão.
- Porque não importa qual seja a situação, sempre haverá um ombro pra chorar. Uma amiga pra papear, um amigo pra a carência descontar. Sempre vai haver alguém no mundo com que possa dizer que valeu realmente a pena ter ficado mais cinco minutos no telefone, mais dez minutos dentro de casa ou fora dela.

E quando o mundo abre sobre nossos pés, são eles, os amigos que nos fazem segurar a barra e seguir em frente. É o medo de decepciona-los que nos fazem continuar e dar a volta por cima. É a vontade de fazê-los se orgulhar de nós que nos fazem pessoas melhores.
Esse ano eu espero que essa rede minha de amigos só almente. Porque sem duvida alguma, são eles que fazem até do inferno um lugar divertido.!

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Contando uma historia

Duas da manha e me ponho a escrever, depois de um sonho confuso só isso pra me fazer entender...

Entre todos os desejos e vontades uma me chama atenção. Como pode tão pouco tempo ter me dado o desejo incontrolavel de possuir?

Bem, acho que vocês não vão intender nada comigo dizendo assim. Pois então vamos lá, contar mais uma das minhas historias confusas... Espero que estejam a vontade, porque hoje vamos embarcar á um passado recente, aproximadamente três meses á quatro meses atrás.

Era uma tarde muito bonita, controlada e aparentemente quase perfeita. Que poderia muito bem, depois da quarta dose de wiske ter ficado melhor.
Era um role comum, com os mesmos amigos, com as mesmas propostas no mesmo bar. Mas havia algo de diferente dessa vez, um homem magro dos cabelos todo despontado negros e com uma mecha indiferente de cor roxa passa pela porta, e ao contrario de todos que estavam ali, eu nunca o tinha visto.
Entre tantas pessoas chamativas e escandalosas, aquela simples imagem me chamou a atenção e muito. Até que por algum equivoco minha bebedeira parecia estar com o efeito retardado e percebi que este mesmo estranho me olhava de maneira estranha. Até convidativa.
Ah se por algum momento eu esquecesse essa minha timidez que me corroí...
Bem, depois disso logicamente nunca mais o vi, tanto que aquele dia eu não sei ao certo se eu estava ruim ou sã, só sei que aquele homem desapareceu do nada. Poderia ser apenas mais uma alucinação, que durara mais ou menos uma hora.

Mas não, alguns dias após, nessa minha vidinha conformada de sedentária, eis que tal pessoa por alguns amigos veio a ter contato comigo. E esse contato cyberneticamente foi almentando de uma certa maneira que por mais que quisesse te tirar de minha vida, seria incapaz de tal feito. Você já pertencia a ela e não cabia a mim decidir se você ficava ou não. Eu nunca soube controlar muito as vontades dessa minha vida, desse meu coração.
Felizmente você não me fazia mal, até agora.

Eu sei que vocês podem não estar entendendo nada meus amigos, seria só mais uma historia de adolescente apaixonado. Ou de uma criança que guarda muito bem os momentos, mas há bem mais que isso. Bem, contei toda essa enrolação com o simples fato de dar um começo pra essa minha confusão.
O porém é que: eu não sei mais o que é passar a noite sem ao menos ouvir você dizer que de alguma forma me deseja, me ama, me quer.

Por alguns longos minutos fiquei a pensar, como alguém que nem ao menos conheço ao certo pode mexer tanto com uma psique indominável, isso segundo aos meus ex-namorados. Como alguém pode prever que desde a primeira vez aquela pessoa mudaria sua vida?
Porque sim, é como se eu soubesse desde o inicio que ele seria o ponto e a virgula de toda a minha historia.
E voltamos ao inicio, como posso eu, nunca tê-lo sentido ou ao menos ouvido sua voz ter a sensação de que aquilo, no caso aquele, lhe pertence ou que um dia pertencerá?
Como mesmo com toda a distancia que nos impede de ficar juntos, ter a certeza de que tê-lo junto a ti é a melhor coisa que poderia acontecer?
É como dizer que nunca viu o mar, mas saber de cor e salteado o balanço de suas ondas batendo forte em suas costas...
E enfim a pior de todas as duvidas, como me apaixonar por seus olhos, tua boca, desejar seu sorriso, suas mãos... sem ao menos te-los visto e sentido?

Eu devo estar louca mesmo, e posso até não ter um final feliz. Mas afinal, historias nem sempre os tem certo? Ou não? - paro no tempo e torno a digitar - Mesmo não tendo essas respostas, eu só queria que soubessem como não acho justo desejar e não ter.
Como acho injusto entre tantos e tantos sol's eu me encantar justamente por aquele que não devia brilhar... que não devia amar.

E finalizo com uma certeza depois de tantas questionadas...
"É preciso saber apreciar e aproveitar os momentos, porque nada acontece duas vezes da mesma maneira"
Mesmo assim não quer dizer que não aconteça.! - observo tudo a minha volta e com outras milhões de duvidas seleciono tudo de deleto. Que graça teria dizer verdades á quem não se importa com a realidade tão insossa... Teria que nisso houvesse um pouco mais de fantasia.
Desligo o computador e ponho-me a sonhar mais uma vez.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Por vocês, pra vocês .♥

No mundo se percebe tantas e tantas injustiças, tantos casos mal resolvidos, choro, riso. A imagem de autodestruição ressaltante por entre cada manhã. E eu que pensava em um alvorecer mais verde. E eu que pensava nesse verde, chamado assim de esperança, dessa vista como cor, latente.

Percebi também dessa mesma esperança uma parte dela que vive dentro de si mesmos. Como a cena apreensiva do: "ele vai ligar?" ou "eu devo ligar?". Como já vi muitas vezes mesmo nas, entrelinhas, dos textos da Julie. E olha que segundo o grandão é difícil ver nesse mundo quem intende as entrelinhas. Viu Zin como eu tenho um valor maior do que você me deu como recompensa?
(shaiuhsiahsiahsihais)

Dessa esperança vi também nos olhos de quem ama, que como a Paty disse: "e me apaixonei, desapaixonei, apaixonei de novo e continuo apaixonada".
Paixão, amor, é um dos sinais mais evidentes dessa esperança. Ela que faz confiar nas pessoas, que nos torna tão mortais em um sentimento tão divino. E isso faz do sol uma estrela tão perfeita.

Eu já vi esperança em tantas formas, como se pequenos gestos fossem afastar de alguma maneira, a peste egoísta do mundo, de si. Nos textos escritos com carinho, alias, textos muito bem escritos como os da minha gêmea Duuh, nos conselhos que ela dá tanto a mim quanto aos outros.
Palavras tão bem encaminhada á aqueles que lêem, que intendem, que revelam.

E assim como eu, já vi esperança brotar de dentro de razões. Tentando finalizar sentimentos que marcou e até hoje marca. Vi isso com a Loira, que teve o mesmo problema que eu. Vi pouco disso na Morena, mas essa soube lidar muito bem com o que aconteceu. E posso dizer que já me espelhei muito nelas antes de tomar qualquer decisão.

Vi de amor nascer esperança, nas brigas que a Yuuko e a "Alice" ou "bunda" como preferirem, tiveram. Aquela áurea verde que os abraçaram, e o brilho dos olhos dela que se fazia perceber á km de distancia por palavras. Por post's.
Assim também o anseio, medo, e até a tristeza que passa como vento quando se volta com quem aparentemente se gosta. E você se apaixona de novo...
"É bonito de ver como mesmo com tantas diferenças as pessoas parecem nascer umas pras outras." - não é Zin?

E tudo isso me incentivou de alguma maneira a acreditar nesse novo amanhecer. E todos vocês me deram força em alguma parte da minha vida, todos sem tirar nem por, tem um espaço relativo na minha memoria. Entre minhas lembranças.
E tenham certeza que de lá nunca vão sair. Porque se hoje sou o que sou, mesmo com todas idiotices que as vezes falo, se hoje sou uma pessoa melhor que ontem... eu devo tudo isso á vocês.
Porque vocês me ajudaram a viver.!

E hoje tudo que faço é por vocês... E pra vocês. Pra vocês nunca se esquecerem que nenhum dialogo foi em vão, que nenhum conselho foi desperdiçado. Que nada que vocês façam vai me escapar a memoria... Que vocês nunca vão sair desse tumtum aqui!

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Patrimônio: como foi?

Ah amores deixa eu contar como foi essa minha viagem. Primeiramente no caminho todo Mariana aqui ficou ouvindo Fernando e Sorocaba, Victor e Léo e companhia ilimitada. E não pensem que eu surtei porque foi legal, lá em Jundiaí do Sul (vulgo patrimônio) todo mundo é fãn de sertanejo e seus derivados, então 5h de pura dor de corno foi bom pra acostumar.

Chegando lá subimos direto pra praça, conheci um povo, e conheci pessoalmente um super amigo meu de msn. É legal quando essas coisas acontecem. Enfim, depois todo mundo desceu lá pra casa e fizemos churras no meio da rua pleno 2 da manhã. Resultado, madrugamos!
Eu fui dormir eram 7:30 da manha porque tava caindo de sono. Logo depois vem meu primo: "O Máah, dá eu espacinho pro primo, num tem lugar pra dormir"
E ficamos os dois apertados em um cochão de solteiro. (Ah se não fosse meu primo hoho)

Também não dormimos muito, 9h e já estávamos em pé. Subi na casa da minha amigona daqui da minha cidade mesmo, ela tem casa lá e ia passa o fim de ano.
Demos um rolê pela pequena cidade e fiz amizade com um monte de mulherada. Ficamos na lanchonete tomando coca, afinal eram 12:00 ainda. Depois de altas conversas descemos nos arrumar.
Meu Deus como aquele sol é quente, Máhzinha pego um bronze que meu Deus. (sauhuahs)

Nos arrumamos e simbora pra praça de novo, ia ter show na virada e já eram 11 horas quase.
Bem, resumindo tudo eu bebi, conversei, pulei, dancei, beijei :X. Mas isso deixaremos em off por aqui ok meninas(o)? (hsuahsuahsuahush)
Foi o melhor fim de ano que eu já tive, e já estou morrendo de saudades de lá. Das pessoas, das festas, das palavrinhas diferentes, dos cantos de galo, que basicamente os meninos que faziam.

Dia 1 fomos á uma fazenda, na verdade fomos mais á um rio. Fazenda Alteroza.
Foi super legal, eu nem me lembro qual foi a ultima vez que fui nadar em um lugar que não fosse uma piscina cheia de cloro.
Depois lá pelas 9 da noite inventamos de fazer festa e foi todo mundo pro sitio do Pablo. Sai de lá quase 4 da manha, dormi na Jordânia. Coisa que eu avisei pro meu primo dizer as minhas tias e ele não o fez. Elas ficaram desesperadas atrás de mim pela manha. Depois ele acordou e falou onde eu estava.
Mesmo assim quando eu cheguei lá a mulherada tava toda preocupadinha.

Todos os dias se baseiam nisso, festa e curtissão. Eu tô ficando com saudades do patrimônio, nunca me senti tão feliz ou alegre, ou normal em um lugar tão diferente do meu. Ou até com o meu lugar incluso.
Lá eu não tinha problemas, afinal eu cheguei aqui com problemas pra resolver já. Lá os dias eram perfeitos, as madrugadas curtas. Admito que se eu morasse lá em tempo integral eu me mataria. Mas sei lá, eu quero voltar pro meu Patrimônio do Sul.!

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Mistakes - the end

Mas assim como todas as épocas, a estação também passou levando consigo todas as noites em que passei deitada no gramado do quintal, com ou sem a sua companhia. Levou consigo o vento que fazia teu cabelo voar, tirou o verde oliva de minhas mãos e assim como as tardes o levou pra longe.

Hoje faz dois anos desde que você se mudou e não me levou contigo como o combinado. Me deixou aqui com todas as lembranças e recordações. Memorias que não se apagam como queríamos, facilmente. E o ultimo erro que me vem a cabeça, foi acreditar que você voltaria. Foi guardar tudo isso em mim com a esperança e de ter novamente por aqui.

E voltamos ao inicio, onde se apaixonar foi tão fundamental. Tudo porque acreditar no que você me fazia sentir era ser livre pra enfim ser quem bem entender. Porque amar e crer nisso foi o meu melhor erro, que ainda hoje posso dizer que não me arrependo.

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Máah tá de volta amores, e como foi o fim de ano de vocês?
Bem, se quizerem saber um pouco da minha caminhada entra no fotolog que hoje eu fiz um post todo esperançoso analizando meu ano que passou. O link está numa foto no fim da pagina :D

E comecei a ler um livro, " O vendedor de sonhos".
Dele eu falo depois, mas recomendo que todos leiam. É muito bom mesmo.

Beijos