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quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Complexo de Édipo

Alguns conceitos em psicologia são particulares de algumas abordagens psicológicas e o complexo de Édipo é um conceito fundamental para a psicanálise, entendido, inclusive, como sendo universal e, portanto, característico de todos os seres humanos.
O complexo caracteriza-se por sentimentos contraditórios de amor e hostilidade. Metaforicamente, este conceito é visto como amor à mãe e ódio ao pai, mas esta ideia permanece, apenas, porque o mundo infantil resume-se a estas figuras parentais ou aos representantes delas. A ideia central desse conceito inicia-se na ilusão de que o bebê tem de possuir proteção e amor total, o que é reforçado pelos cuidados intensivos que o recem nascido recebe por sua condição frágil. Esta proteção é relacionada, de maneira mais significativa, à figura materna.

Segundo Freud, isso pode ser baseado na tragédia de Sófocles, Édipo na sua preferência maioral pela mãe e ódio incondicional pelo pai. Édipo matou seu pai Laio e desposou a própria mãe, Jocasta. Após descobrir que Jocasta era sua mãe, Édipo fura os seus olhos e Jocasta comete suicídio.(Trágico, mesmo assim uma bela peça - dica.)

Disso vem o nome ao complexo, sendo tão comum nas crianças lá pelos seus 3 anos de idade. Quando começa a entrar em contato com algumas situações em que sofre interdições. Estas são facilmente exemplificadas pelas proibições que começam a acontecer nesta idade. A criança não pode mais fazer certas coisas porque já está “grandinha”, não pode mais passar a noite inteira na cama dos pais, andar pelado pela casa ou na praia, é incentivada a sentar de forma correta e controlar o esfíncter, além de outras cobranças. Neste momento, a criança começa a perceber que não é o centro do mundo e precisa renunciar ao que se encontra e também à sua ilusão de proteção e amor total. É nessa idade que a criança começa a perceber que os pais pertencem a uma realidade cultural e que não podem se dedicar somente a ela porque possuem outros compromissos, como é o caso do trabalho, de amigos e todas as outras atividades. A criança também começa a perceber que o pai pertence à mãe e por isso dirige sentimentos hostis a ele mesmo o amando. Tudo isso por ciumes á mãe.

A pessoa que não consegue fazer a passagem da ilusão de superproteção para a cultura, psicotiza.
E isso tudo vale tanto para o amor infundado do filho á mãe, quanto ao amor da mãe para o filho.!


// Hoje tenho a certeza de que já sofri de Édipo, uma mãe que incrivelmente aprendeu o que era amar com o próprio filho... //

11 comentários:

Hebertt disse...

Bem que bom que o filho ensinou para mãe o que era amar,a historia do complexo de Édipo e uma das mais pesadas das tragédias gregas, ele matou o pai dele sem saber . Mais ela me deu uma lição o ser humano não pode mudar o futuro bem pelo menos de acordo com a estória,o pai dele quando soube que ia ser morto pelo próprio filho acabou o “expulsando” de casa e no final acabou sendo morto por ele

Bruna Fernandes disse...

Nss isso explica talvez a rebeldia 'sem causa' de algumas crianças...Mto interessante isso...será que toda criança desenvolve esse complexo?

Bjo

Bruna Fernandes disse...

Entendii...pior q eu acho q nunca fui mto apegada ao meu pai não rsrsrs era mais a minha mãe mesmo
:s

Anônimo disse...

Máaaahh, tenho um selinho pra vc!


bjo, flor

Hebertt disse...

CAraca kk eu fui a visita 666 do seu prefil hehehe ,que sinistro

Hebertt disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

cara tem tanto complexo na historia q vou te contar
sabe eu li edipo rei, mt bm viu
quero ler edipo em colono
^^
é um livro mt bom ♥ sabe sou livromaniaca ashushu adoro ler
adorei a postagem

no no falta mt pra eu casar

Loira e Morena disse...

Hummm, Maah tbm é cultura minha gente!!...heheeheh
Gostei de ver em mocinha, ta de parabéns!!
Muito interessante o post viu!

Beijaooo da Morena!

Anônimo disse...

Oiiiie Máah, desculpa a demora pra comentar, a net tava terrivel!
Ja havia lido algo a respeito, e isso pode ser desenvolvido né!
Mas acontece geralmente na infancia, eu sempre fui ligada muiiiiiiito maisa minha mãe! Vai saber!
O bjog ta lindo! e excelente post! Beijocas qrida!

Sabrina Vaz disse...

Caraca mané! Foi muito bom saber disso! Vou ficar e olho no meu sobriho!
E, muitas vezes a mãe que aprende com o filho... bom, eu acho, sabe o professor com o aluno, o dono com os peixinhos... faz parte!

Abraço Forte!

Pattinha disse...

Oie, primeira vez por aqui e um post com citação de Freud, muito bom.

O complexo de édipo sempre me lembra aqueles filmes tipo Alexandre e Tróia, com aqueles homens fortes e com relações tão confusas com as suas mães.

Dizem que isso explica um pouco dos homens procurarem mulheres parecidas com as mães.. Muito louco isso.

:)