- e que os desejos sejam sempre realizados...

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Mistakes - 2

Noite de outono, e a proximidade foi inevitável. Um breve acidente, até proposital, e senti sem pressa o gosto que tua boca tinha. Senti suas mãos, o sorriso no teu olhar, provei da parte que me era de direito, teu beijo. E eu ainda o sinto, bem lá no fundo eu ainda o tenho guardado em mim, assim como todas as promessas, assim como todas as lembranças. Como todas as palavras. E eu fiz questão de guarda-las aqui. Pra que nunca me esquecesse.
Mesmo tendo a certeza que preferiria esquecer, isso era uma coisa que eu me auto impossibilitava de fazer.

Me entreguei com todas as forças que tive em um sentimento que resistira a semanas e até meses. O mais longo que tive, o mais longo e profundo que senti. E entre gritos, gemidos e mordidas eu sabia exatamente o que fazia. E você dissera que me amava, eu fingia não ouvir, mas assim como todas as outras possivelmente acreditara. Tola.

Não importava mais, eu só queria fingir e acreditar que isso tudo era verdade, criar meu conto de fadas e por fim parei de ver. Meu segundo e incontestável erro, e sabia muito bem o que estava fazendo.

domingo, 28 de dezembro de 2008

Mistakes - first

E foi assim que aconteceu, quando duas crianças insistem em brincar com algo que não deveria ser brincado. Quando sentir é mais importante que pensar. Duas crianças descobrindo o que era vida, quebrando regras e futuramente partindo corações.
Mas assim como as recordações as marcas seriam incontestáveis. E anos após ainda poderiam ser mais que vistas, poderiam ser sentidas.

Era dia cinte e seis de Outubro, fazia frio mesmo não estando no inverno. E eu ainda era jovem, ainda tinha meus próprios sonhos e estes não te incluíam.
Estava sentada na varanda de casa assim como todas as tardes. Logo uma movimentação estranha me chamou atenção. Alguém havia se mudado para a velha casa dos Sttubach. Você desceu do carro todo emburrado, parecia não gostar da mudança.
Cabelos castanhos jogados ao vento, pele clara quase albina.

E os dias se passaram, olhares foram cruzados até o inicio de um dialogo. Seus olhos eram de mistério, um verde encandeceste. E você dizia que havia mais que desafios por entre meus cachos.
Eu aprendi a te querer por perto, aprendi a sorrir e a minhas tardes nunca foram as mesmas. Eu finalmente te amara, e acabei por te incluir em meus sonhos, meus planos. Primeiro erro.

(continua)

sábado, 27 de dezembro de 2008

Selinho

Ganhei da Afrodite esse selinho, brigada ai amiga!
Repasso para:

Loira e Morena
Duuh Gêmea
Patty
Hebert

Agora vamos á conteúdo! Única frase a dizer:
- Você tá me confundindo, e é melhor não fazer isso comigo.

Porque por mais que eu esteja ciente do que faço, olhar você e não sentir um arrepio que morre na nuca e dentro do estômago é inevitável.!

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

me and you'

Não parecia certo até que cruzei seus olhos aos meus, não pude ver a cor que os tinham o sol ofuscava um pouco minha visão. E então o perdi.
Havia pessoas, era disso que me lembrava, muita gente em pouco espaço. O mundo girando rápido e você não falava comigo. Talvez fosse mais fácil com um pouco de dialogo
E foi ficando tão frio, a noite nunca havia sido tão solitária. Como andar em uma rua deserta de gente por milhares de anos, até décadas.

Um esbarrão, e um toque simples talvez dizendo adeus. Talvez não.
E você me fez rir, dentro de todo aquele vazio um calor humano latente por entre meus dedos. E eu te desejava como uma parte de mim. Nada explicito. Como aquelas noites.
Te queria num abraço bem forte, que não me deixariam desviar o olhar. Me chamaria de sua e me faria crescer.

Agora sou uma bruxa, daquelas que encanta como você mesmo diz. Aquelas que carrega em mel em seus lábios, veneno. Daquelas que te faria morrer feliz por poder prova-los.
Sem ter antídoto algum se proporcionaria a sonhar comigo, dormir em meus braços. Deixaria ser mordido, ser picado. Sem medo, por amor.
E o que seria esse amor?

Mais uma das tuas palavras repetidas, era fofo de ser ver. Tuas pernas tremulas, respiração e batimentos acelerados. Palavras gaguejadas e não deixara de olhar em meus olhos.
Agora eu sei a cor dos teus. Negros como a noite.
Me engolia, me abraçava. Aqueles olhos que me fazia sua, que te fazia meu.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Presente de Natal

Eu sei que andei meia afastada disso daqui, e deixei pra trás toda a minha intenção de fazer algo divertido trocando meus surtos por algumas neuras e problemas psicologicos! (hsuahsuas)
Mas eu não esqueço não, prometi pra mim mesma que daria um presentinho a vocês, por isso fiz esse selinho (abaixo) especial de natal! É exclusivo, por ser de natal, mas se quizerem pode ser repassado até amanha (isso porque eu não sou chata nem um pouco ok. /mentira).


Depois das festas eu volto normalmente com mais Louise e amores pra vocês.!
Tô cheia de visitas e coisas pra ajudar a fazer, vida de vagal essa época do ano é dificil...

Beijos, amo vocês

sábado, 20 de dezembro de 2008

Descobertas

Ah meninas obrigado por ficarem lendo as idiotisses que eu posto, é que época de fim de ano nunca é boa pra mim. Tanto que eu nunca passei um fim de ano sem chorar. É carma sei lá!
Enfim, mas vamos ao que eu queria contar pra vocês:

Depois de alguns minutos conversando com a minha mamãe, ela sempre havia me dito que se eu não amasse de verdade o meu filho, eu ao menos tinha um sentimento muito forte por ele.
Sim, foi o mais proximo de amar que eu já cheguei de uma pessoa, mas nunca admiti isso pra ela.
Ontem ela comentou sobre isso de novo, dizendo que sei lá o que eu sentia, mas era muito forte e especial. Eis que surge a questão: "Será que ta tão na cara o que eu sentia por ele?"
Hoje eu digo que ainda o amo, mas daquela forma diferente. Aquele amor de mãe, de melhor amiga pra melhor amigo. E não me imagino tendo aquela boca na minha. Isso é fato.

Mas continuando com as descobertas, minha mãe tambem fez o favor de citar que o que eu sintia pelo Thom, nunca vai ser o que eu sinto pelo branquelo. Porque ele não é o menino adulto que eu to acostumada a lidar, afinal de contas, todo mundo diz que pela minha idade eu penso longe demais. Mas porra, eu não to procurando uma pessoa pra casar, que mal tem eu sentir saudades de alguem que me faz bem(?)

Então, mas pra complementar, minha mãe ama o branquelo! Eu sei lá o que ela viu nele ou o que ela sentiu quando viu ele. Só sei que ela tem a pessoa como uma parte da familia já. Gosta porque gosta e não tem discussões.
Eu hein. E ele que nem saiba disso...!
(shauhsuashauhsauhs)

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Dialogo da revolta(?)

É, algumas pessoas que chegaram a saber do tal dialogo do ser "gay" com uma amiga minha. Bem, como eu ainda estou na fase de pensar muito, por isso, desculpem a falta de comparecimento em seus blog's. Isso daqui está me fazendo uma falta... Mas eu ainda não to em condições pra voltar a minha vida normal. Quer dizer, segundo algumas amigas, quase normal! (shaushaus)

JuNiOr: oi linda?
(21:54) ● ρяιиceeѕιιиhαα: Oii Juuuh :D
(21:54) JuNiOr: meu preciso falar com ti
(21:54) ● ρяιиceeѕιιиhαα: fala neneim
(21:54) JuNiOr: eu preciso ver a ma
(21:54) JuNiOr: de verdade mesmo
(21:54) ● ρяιиceeѕιιиhαα: poor??
(21:55) JuNiOr: eu tenho q impedir ela de ficar com um qualquer de 16 aninhos
(21:55) ● ρяιиceeѕιιиhαα: Naum Junior
(21:55) JuNiOr: ela é quem eu procurei
(21:55) ● ρяιиceeѕιιиhαα: vc naum tem
(21:55) ● ρяιиceeѕιιиhαα: e nem vai
(21:55) JuNiOr: simmmmmmmmmmmm
(21:55) ● ρяιиceeѕιιиhαα: porque eu NÃO VOU DEIXAR
(21:55) ● ρяιиceeѕιιиhαα: e se vc fika com graça
(21:55) JuNiOr: pq?
(21:55) ● ρяιиceeѕιιиhαα: pra corta vc é mto raapido
(21:56) ● ρяιиceeѕιιиhαα: ela ta feliz com ele
(21:56) ● ρяιиceeѕιιиhαα: deixe ela
(21:56) ● ρяιиceeѕιιиhαα: ela sabe o que é melhor pra ela
(21:56) ● ρяιиceeѕιιиhαα: pronto e acabo
(21:56) JuNiOr: eu sou melhor pra ela
(21:56) ● ρяιиceeѕιιиhαα: Naum
(21:56) ● ρяιиceeѕιιиhαα: pode ter certeza ke naum ée
(21:56) ● ρяιиceeѕιιиhαα: e outraa coisa
(21:56) ● ρяιиceeѕιιиhαα: num h vc ke vai decidir isso
(21:56) JuNiOr: eu fui meio grosso com ela domingo
(21:56) ● ρяιиceeѕιιиhαα: e sim ela e o coração dela
(21:57) JuNiOr: mas eu tenho o direito de ligar pra ela e me desculpar
(21:57) ● ρяιиceeѕιιиhαα: isso vc tem
(21:57) ● ρяιиceeѕιιиhαα: mas o direito de ATRAPALHAR a vida dela por causa de uma ilusão isso meu caro vc naum tem e nem tente,porque se tentar pdoe ter crtz ke eu sou a primeira a interfirir
(21:57) JuNiOr: mas eu naum tenho o telefone dela
(21:59) ● ρяιиceeѕιιиhαα: ooh
(21:59) ● ρяιиceeѕιιиhαα: eu vo ve com ela se pdoe passar
(21:59) ● ρяιиceeѕιιиhαα: pode*
(21:59) ● ρяιиceeѕιιиhαα: se ela dxa eu te passo
(21:59) ● ρяιиceeѕιιиhαα: mando sms pra vc
(22:00) JuNiOr: naum tem q ser hj
(22:00) ● ρяιиceeѕιιиhαα: vaai ter ke esperar Junior
(22:00) ● ρяιиceeѕιιиhαα: me desculpe
(22:00) ● ρяιиceeѕιιиhαα: eu num posso sair passando o telefone da ksa dela por causa do pai dela (...)


Tá, agora fala se eu não 'to certa em achar isso uma falta de respeito com as minhas emoções e sentimentos? Affe.!

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Revoltante!

Sabe quando tudo está na santa paz? Pois é!
Eu demorei meses pra colocar a minha cabeça no lugar, deixar tudo em pratos limpos. Pra quem memorias não me impeçam de seguir e que as minhas duvidas sejam resolvidas. Eu batalhei por isso.
Eu briguei comigo mesma pra me provar que não o amava. E eu cai, levantei novamente, e cai de novo. Eu fiz por merecer esse tempo de paz. Pra me reconstruir aos poucos!
E quando tudo parecia estar perfeito, uma nova vida, uma nova garota tentando se reestabelecer, adivinhem?!
Eu por muitas vezes quis alguém me falando tudo aquilo, dizendo que eu poderia ser mais que isso... Quem sabe á alguns meses, algumas semanas ou até dias. Mas não, eu estava bem, até agora.

Bem, vocês não devem estar entendendo, mas eu vou tentar explicar, eu demorei muito tempo pra esquecer o fulaninho. Admito que o amava e ainda amo, mas de uma maneira diferente.
Eu estou bem agora com o branquelo, e isso 'tá me fazendo bem. Acontece que por obra de alguém que parece não gostar muito da minha paz significativa. Domingo em um bar que eu fui, ver uns amigos tocarem, um certo garoto pegou pra conversar comigo lá pro final de tudo.
E ele foi falando, falando, e enrolando. Até que tudo se direcionou a mim! Porque segundo ele eu não posso estar com um guri de 16 anos! Porque nessa idade ele nunca vai me dar valor o suficiente, não pelo quanto que eu mereço. Que é injusto eu estar com ele, mesmo sabendo que ele não sabe o que é vida.
E me implorou pra terminar, largar, trair esse meu garoto de 16 anos. E era só nisso que uma boa parte da nossa conversa se baseou.

Até nisso eu não me importei tanto, mas meu, a pessoa chega fala que vem te olhando a um bom tempo. E que só agora teve coragem de dizer tudo que ela sentia? E que agora que ela tomou vergonha na cara pra chegar em mim e me dizer tudo que ela achava de mim?
Agora que eu estava bem, estava tentando construir algo que pudesse ser chamado de relação ele vem com isso. E eu fico toda apertada por dentro, pois afinal, ele é uma otima pessoa. É o tipo de garoto que investe em coisas serias, é chavequeiro bagaralho, mas ele te convence das coisas. Ele fala de moda, de cabelo, de sentimento. Eu até poderia dizer que daria um bom gay.

Mas não, ele vem e me fala tudo isso quando eu menos preciso, quando ficar em paz com o branquelo é o que eu mais preciso. Pra me convencer das coisas, dos meus próprios sentimentos. Ah eu me revolto com isso!!

sábado, 13 de dezembro de 2008

Memee ♥

Quais sao as seis coisas q me definem?

Bem, esse meme foi passado pelo blog "O que vamos dizer lá em casa"
e como eu não tenho ninguem que o faça pra mim, vamos tentar fazer da maneira mais simples que eu achar.

O que define a Máah?
- os textos que ela escreve.
- o jeito tonto que ela tem junto com as amigas
- os velhos e bons esmaltes vermelhos ou bem escuros.
- A mania de psicologa acolhedora.

Bem, agora os ultimos foi o branquelo que disse:
- Sua estatura baixa (me chamo de baxinha na caruda)
- O jeito com que o faço rir. (hoho, eu virei palhaça)


E agora repasso para:

Duuh Gemea - Surteei!*
Yuuko - Cantinho da Yuuko

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Um pouco mais.

Haha, to sem pique hoje e vou postar um outro pedaço da fic. Bem, a noite pode ser sim bem romântica quando se tem o que falar.


"Fora isso a noite havia sido bem agradável, mas na hora de voltar Louise resolveu mostrar a Frank uma praça onde ela passava quase o dia todo quando ele não estava lá.

- Bem, é aqui... – Era uma praça realmente bonita, com bancos de madeira, um jardim repleto de hortências e begônias, era um lugar muito agradável.

- Eu entendo porque você gosta daqui, é bem bonito...

- É, ele é bem bonito. – Disse ela se sentando na grama. – E o céu daqui também é muito bonito de ver.

- Verdade, mas sabe o que é melhor? – Perguntou Frank se deitando ao lado dela.

- O que? – Falou a menina se deitando ao seu lado, apoiando a cabeça no peito do maior.

- Ter você embaixo desse céu, em volta dessas flores... ter você bem pertinho de mim, bem assim... como se o tempo não passasse.

- Sabe, isso daqui ta melhor do que aquele dia la em casa. – Brincou ela fazendo desenhos imaginários no ar.

- Verdade né, ao ar livre todas as palavras ficam mais românticas, os significados mudam...

- É tudo tão lindo, quando você está perto... – A menor disse pausadamente abraçando forte o menino que beijou sua têmpora.

- Eu poderia ficar aqui a noite inteira.

- Bem que eu gostaria que esses momentos durassem para sempre...

- Faço das suas as minhas palavras Lou...

Os dois se encararam trocando um breve selinho, e voltaram a olhar as estrelas, naquela noite tudo era mais brilhante, tudo era mais perfeito e a brisa que batia levemente nos cabelos da garota a fez adormecer. Vendo aquela cena, Frank não se mexeu, queria que aquilo durasse mais um pouquinho, te – la em seus braços o deixava tão mais confiante, ele se sentia como se pudesse a abraçar de todos os problemas e não deixar que nenhum a toca-se. Mas já era tarde, duas e meia pra ser mais exato, ele teria que acorda – la e deixar que aquela sensação fosse embora."

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Seu nome

Pele alva dos olhos castanhos quase mel, cabelos quase lisos jogados aos ombros. Assim como o vestido que trajava seus fios eram negros, até meio azulados. Andava pacientemente por entre paredes cor de tijolo esperando uma noticia ou até mesmo alguém.
Saia rodada, pano leve. Assim se percebia quando o vento entrando pela janela batia nela, fazendo-a levantar. Era curto, sim, mas não chegava mostrar muita coisa. Mas nos deixava com uma curiosidade ressaltante.

Seus gestos eram primordiais, eram de dama crescida numa sociedade mais dura, rígida. Em suas mãos, ao contrario disso, um esmalte vermelho sangue, que caia tão bem com o rosado de suas bochechas. Com o brilho acetinado de um batom reluzente.
Menina faceira, lá pra seus 1,70 de altura. E eu sentia a cada passo que dava, um arrepio subindo em minhas costas e morrendo na nuca. Ela me dava medo, seu olhar fixo me amedrontava. Seu sorriso me controlava incondicionalmente. Ela era formosa e dominante.

Me despia com a mente, era assim que a queria. Me provocava com os lábios em um sorriso encantador. E eu me sentia seu, estava por dentro de seu feitiço mais bem sucedido. Jurava que era amor.
Sua risada invadia meus ouvidos, me fazia cair. Quase não percebi que era um de seus dedos me impulsionando á cama logo atrás. Um botão, dois botões, três botões... Consecutivamente minha camisa se abrira no movimento leve de seus dedos por minha pele.
Outro riso descontraído e seu cabelo varria envolta de meu rosto. Tua boca chegava perto a minha, mas ainda não conseguira provar. Seu cheiro era doce, tão quão o brilho dos teus olhos.

- eu quero ouvir você gritar!

Ah aquela voz, até sussurrada podia-se chamar de perfeita. Era melódica e harmoniosa. Suas palavras eram diretas e sem nenhum rodeio, chegava logo onde queria. Não precisava de ninguém pra que isso acontecesse.
Mais algumas horas se passava, entre gostos, gritos e gemidos, a noite finalmente passara. Minha respiração ainda se mantia forte e apressada. O sol raiando por entre as nuvens e ela dormia... Tão sereno era teu sono, assim como provavelmente teus sonhos.
Era assim uma garotinha ainda, devaneando por entre meus braços. E eu a queria ali, para todo o que pudesse chamar de sempre.
Seu nome? Bem, assim chamo de minha pequena Lou.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Porque não dizer que sim?

Hoje eu vou dar um tempo da Louise, Mariana falando mais alto com a felicidade de uma ida de inferno astral!
E falarei sobre permitir-se, eu já passei por tanta coisa esse ano, conheci tanta gente e presenciei tantos fatos... E alguns deles pelo simples defeito de não se permitir.
Porque não dizer que sim?
Quando o sol amanhece brilhando, e as cores do céu se tornam tão mescladas e perfeitas. Porque não acordar cedo e observar o amanhecer?
Porque não caminhar por entre ruas ou caminhos, talvez praças e gramados?

A cidade ocupa tanto o nosso tempo, que é apenas estar acordado pra estresse automático. E isso influencia tanto nas pessoas, e na maneira que as tratamos. Porque não dizer que sim á um sorriso? Á um aperto de mão, um abraço.
Porque não aceitar um beijo, não admitir uma palavra ou algo parecido?
Afinal somos todos parecidos, mesmo sendo diferentes. Somos todos tão iguais, vivendo um mundos tão complicados quanto aos que nos mostram.

"A cada palavra, aperto de mão. Um dia que nasce, brilha sol ou não.
Sempre vou estar aqui... É só dizer que sim."

Então vamos viver, porque desse mundo só se leva a vida que leva. E sem experiências que graça teria viver, sem estórias que graça teria existir?

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Medo, impecilho.!? Um terceiro personagem


... Selou o lábio dos dois, fazia tanto tempo que ela não o sentia, mas tinha o mesmo gosto era ainda o seu Frank e eram por momentos assim que ela o amava mais e mais, quando se deu por si, os separou de modo brusco:

- Aqui não Frank, minha mãe está lá na cozinha, e se ela vê.

- Calma, ela não vai ver, alias eu nem sei por que a gente ainda se esconde deles, por mim eu ia lá e contava pra ela que a gente sempre esteve juntos e...

- Não. Se você não lembra o motivo de ser sempre tudo assim eu te lembro de novo... Any e Susan, ou tia Marri e seu primo de 2º grau, ouve bem 2º grau!

- Eu sei Lou, mas eu não quero ficar me escondendo pra sempre.

- E a gente não vai, só mais um tempinho, por mim. [n/a: essa é a parte do medo, aquele que consome... Medo de perder por bobagem, e como ela o tem]

Os dois se olharam de modo terno, mas ainda se podia ver a malícia nos olhos do garoto.

- Nossa quanto mais o tempo passa, mais graciosamente gostosa você fica. Você 'ta linda nesse vestido. - A abraçou pela cintura fazendo a garota prender ofegos.

- Hey... Vem comigo!

Saíram da sala se dirigindo ao antigo esconderijo atrás da estufa onde todas as suas maiores e melhores lembranças estavam.

- Isso daqui ta do jeitinho que eu lembrava, não mudou nada...

- Não mudou porque nunca ninguém quis vir aqui, a não ser Cath, que ainda nos encobre perfeitamente. – Mordeu o lábio inferior sendo levada a outro beijo, dessa vez um pouco mais profundo e cheio de desejo.

Era como se quisessem matar a fome com a vontade de comer, e diminuir a saudade ao nada, com apenas 5 segundos. Separaram-se ouvindo passos ao redor do local

- Lou, Frank... é melhor vocês se arrumarem, porque sua mãe está procurando vocês...

- Olha Frank, lembra da Cath... – Apontou pra uma moça loira que já estava virando senhora.

- Como eu iria esquecer, ela é a pessoa que mais nos ajudou nesse mundo.

- Então, se vocês gostam tanto de mim assim, é melhor saírem daqui antes que alguém desconfie...

- Vai na frente à gente já ta indo, e se alguém perguntar fala que não sabe onde a gente ta.

- Olha lá em garota, não abusa muito, por que se você soubesse quem acabou de chegar, vocês não iam querer nem olhar um pra cara do outro.

- Não me fale que a Carmem veio?! [n/a: esse é o empecilho ;D]

- Acabou de chegar.

- Mesmo assim vai indo que eu e a Lou já encontramos você lá dentro. - disse o garoto segurando forte a mão de Louise.

A senhora se retirou, deixando os dois apreensivos, como eles iriam fazer pra que Carmem não os visse e se quer desconfia-se dos dois?

- É ela veio.

- Ahãn, e você sabe que ela gosta de você, e vai fazer de tudo pra que você fique com ela, eu não quero te perder, não assim, não pra ela [n/a: o surto! hsaushu]

- Hey Lou, você não vai me perder, eu quero ficar com você, e não com uma garota tipo ela. Não fica assim – Abraçou a garota que já tinha lágrimas saltando dos olhos.

- Mas todo mundo apoia vocês, eu não sei o que vai ser de mim se aquela asinha se quer tocar em você. Olha pra mim Frankie, eu não quero ver você perto dela, eu não quero ver você tocar ela. Eu sei que vocês já tiveram um casinho, e eu sei que ela gosta de você, e... Não faz isso comigo Okay.

- Eu nunca vou, me ouve bem, eu nunca iria trocar você pelo meu passado, 'ta entendendo, ela é meu passado, e você é que está comigo agora, eu nunca vou ter coragem de machucar você, você é tudo pra mim.

Os dois aprofundaram-se em um novo beijo, mais dessa vez sem pressa, eles tinham todo o tempo do mundo, e as mãos paradas numa certa altura do corpo da menor, foram lentamente tomando rumos, nada muito rápido, era mais pra mostrar que ele estava ali, que ela estava protegida. Mas enfim tiveram que ir pra festa, encarar os olhos mortos da ruiva, que de tanta raiva não tinha nem brilho.

domingo, 7 de dezembro de 2008

As Cronicas de Louise: Love?


Bem, hoje eu cheguei mais cedo que o imaginado, e vim postar a parte em que o amor acaba entrando na vida dessa menina. Um suspiro de esperança em meio a imensidão, isso é o amor aos olhos de quem precisa, aos olhos de quem se ama.

III
Era véspera de natal, fazia frio lá fora e as pessoas estavam terminando os preparativos para a grande ceia. Louise não tinha muito que festejar, ela sentia falta de um alguém que a muito não se tinha noticias, a única pessoa que a fazia sorrir, que a amava e que a fazia se sentir assim, Frank, seu primo era o único da família e por que não do mundo pelo qual Louise se sentia tão frágil ao lado.

- Lou, vai se arrumar garota eu tenho uma surpresa pra você!

- Surpresa Catherine? – Se dirigiu até a moça que arrumava os porta-retratos na escrivaninha.

- É, eu ouvi sua mãe ao telefone hoje, e pelo que escutei você não vai querer estar assim quando ele chegar.

- Ele? Ele quem Cath? Ai meu deus, Frank não é... Ele vem?

- Pelo que eu ouvi sim

- Own você alegrou o meu dia Cath... Obrigada mesmo

Abraçou a governanta, saindo correndo em seguida, ainda estava contente pelo fato de ver aqueles olhos, e aquele sorriso outra vez, procurava algo no armário pra vestir, tinha que estar perfeita pra aquele momento.
Depois de tantas trocas de roupa a garota encontra um antigo vestido azul, ela ganhara de sua mãe, mas nunca usara, dissera que era muito curto. Naquele momento ela nem se importava com o comprimento do mesmo, mas ainda o achava muito vulgar, mesmo assim saiu do quarto, iria perguntar a Catherine se o vestido lhe caiu bem, Frank já estava pra chegar e o tempo era curto.

Ouviu a campainha tocar, parou em um dos últimos degraus da escada na esperança de ver um ser baixinho de cabelos negros entrar, a governanta abriu a porta deixando que a imagem de um rapaz invadisse o salão.

- Frank!

Louise deu um pulo até metade da sala abraçando forte o maior.
- Hey Lou, daqui a pouco nós dois vamos cair aqui.

- Eu senti tanta saudade, você não sabe o quanto eu estou contente em poder ter você aqui e agora. – Sussurrou ao maior, que aos poucos ia sentindo um arrepio dominar seu corpo.

- Eu também estou com saudades, mas ninguém mandou você morar tão longe.

Louise se separou do rapaz observando aqueles olhos, que ainda obtiam um brilho infantil e ligeiramente extrovertido:

- Você mudou Lou, a minha pequena cresceu – Disse Frank retirando os fios de cabelo que caiam sobre o rosto da garota. – Mas ainda é minha menina.

(haha, amanha eu posto como o Frank pode ser bem, como posso dizer, direto)

sábado, 6 de dezembro de 2008

As crônicas de Louise pt II

II

Alguns meses se passaram, e ela finalmente pode olhar as pessoas de um modo diferente. Quanto mais tempo passou lá dentro mais apatia por elas, ela sentia, e quem estava querendo enganar tudo pelo que passou só confirmou o que ela sempre soube que a sociedade oprime o que tem medo, e ela tem medo do que possa ser diferente.

Sentou – se na calçada, em frente aquilo que se podia chamar de casa, mas não chamou ninguém, permaneceu em silencio por alguns instantes até que pode - se ouvir os passos firmes e ao mesmo tempo desconfortantes da mãe:

- Minha menina. – disse ela a abraçando - Espero que esteja bem!

Aquilo invadiu os ouvidos da menina como se libertasse uma sensação que a muito não sentia, então sem tirar os olhos das mãos sussurrou “- É... acho que não a meu ver.” retirou-se do local sem dizer mais nenhuma palavra.

Chegando ao interior da casa encaminhou – se ao seu antigo quarto que aparentemente em nada foi mexido, aquele quarto não guardava momentos tão bons assim, mas uma imagem familiar que por algum motivo havia se instalado naquele local era extremamente reconfortante. E a garota pôs – se a chorar como nunca antes, e se lembrou de quando era uma garotinha que ainda tinha alguém pra chamar de pai. Era triste ver como sua mãe tentava ocupar os dois lugares, e isso tornava a relação delas tão difícil.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Louise, minha pequena Louise


Conversando com uma pessoa ontem, eu relembrei da ship(personagem) que me acompanhou em uma das piores fases da minha vida: Louise Stuart! Uma adolescente confusa, cheia de sonhos, e com decepções aparentes. Uma garota que por mais incrédula que esteja da vida, achou no amor, talvez que sempre morara dentro de si, uma motivação. Um recomeço.

E hoje, eu vou começar a postar a minha pequena "novelinha", uma fic, onde esse mundo de Louise se torna tão real.
Todo dia um novo pedaço, até chegar onde parou essa minha crise... E quem sabe dessa vez eu possa dar um final!


I

Dezesseis anos, e tudo que lhe resta não se pode nem pensar, quando a coragem de mansinho se acomoda em um coração tão frágil... Coisas ruins podem acontecer!

Olhando como se pudesse ver o fundo da alma, como uma miragem frente á um espelho, a menina se lamenta por não poder se quer evitar uma simples duvida. E como se já não bastassem os sorrisos falsos, ela agüentara bem mais que promeças quebradas!

Eis então a única solução covardemente corajosa... E o mundo se apagou em uma dor que ocupava significativamente seus pulsos, entre um gole de álcool caro, assim chamado de vodka, e outro pensou a pobre garota:

"Se essa é a magnífica sensação da liberdade, então que sejamos livres.”

Tal frase trouxe grande sensação de alivio, e mais nada se ouviu ou viu. Apagaram-se as luzes do palco, uma outra peça que saia de cartaz.

- Olhe ela está acordando.

Não, não sairia de cartaz, então pensou se tinha feito tudo certo porque a dor e a angustia ainda lhe apertava o peito?

Estava comprovado que nem a morte a quis, pois tinha lhe mandado ao inferno pela segunda vez. Olhou em volta tentando identificar um dos rostos que tinha sido de grande motivação para tal ato suicida. Mas nada viu, só avistou um local todo branco e agulhas, modesta parte grossas, roubando o sangue forte e cinza de seus braços e pulsos.

Não seria possível aquilo ser uma clinica, mas em sua situação era tudo que podia – se a conclusão tirar, uma clinica lá estava ela, no mais profundo suspiro vivendo e morrendo todo santo dia, na espera de um que não precisasse mais esperar, onde acordar não seria o problema. Onde viver não fosse mais uma opção.