- e que os desejos sejam sempre realizados...

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Seu nome

Pele alva dos olhos castanhos quase mel, cabelos quase lisos jogados aos ombros. Assim como o vestido que trajava seus fios eram negros, até meio azulados. Andava pacientemente por entre paredes cor de tijolo esperando uma noticia ou até mesmo alguém.
Saia rodada, pano leve. Assim se percebia quando o vento entrando pela janela batia nela, fazendo-a levantar. Era curto, sim, mas não chegava mostrar muita coisa. Mas nos deixava com uma curiosidade ressaltante.

Seus gestos eram primordiais, eram de dama crescida numa sociedade mais dura, rígida. Em suas mãos, ao contrario disso, um esmalte vermelho sangue, que caia tão bem com o rosado de suas bochechas. Com o brilho acetinado de um batom reluzente.
Menina faceira, lá pra seus 1,70 de altura. E eu sentia a cada passo que dava, um arrepio subindo em minhas costas e morrendo na nuca. Ela me dava medo, seu olhar fixo me amedrontava. Seu sorriso me controlava incondicionalmente. Ela era formosa e dominante.

Me despia com a mente, era assim que a queria. Me provocava com os lábios em um sorriso encantador. E eu me sentia seu, estava por dentro de seu feitiço mais bem sucedido. Jurava que era amor.
Sua risada invadia meus ouvidos, me fazia cair. Quase não percebi que era um de seus dedos me impulsionando á cama logo atrás. Um botão, dois botões, três botões... Consecutivamente minha camisa se abrira no movimento leve de seus dedos por minha pele.
Outro riso descontraído e seu cabelo varria envolta de meu rosto. Tua boca chegava perto a minha, mas ainda não conseguira provar. Seu cheiro era doce, tão quão o brilho dos teus olhos.

- eu quero ouvir você gritar!

Ah aquela voz, até sussurrada podia-se chamar de perfeita. Era melódica e harmoniosa. Suas palavras eram diretas e sem nenhum rodeio, chegava logo onde queria. Não precisava de ninguém pra que isso acontecesse.
Mais algumas horas se passava, entre gostos, gritos e gemidos, a noite finalmente passara. Minha respiração ainda se mantia forte e apressada. O sol raiando por entre as nuvens e ela dormia... Tão sereno era teu sono, assim como provavelmente teus sonhos.
Era assim uma garotinha ainda, devaneando por entre meus braços. E eu a queria ali, para todo o que pudesse chamar de sempre.
Seu nome? Bem, assim chamo de minha pequena Lou.

9 comentários:

Hebertt disse...

Eu tenho uma teoria às mulheres nunca estão satisfeitas com o que elas têm, não e mesmo?Poxa o cara faz tudo se ainda me diz que contratar um marido logo o cara vai ser corno hehe, e sobre seu texto eim muito bom mesmo gostei muito digamos que um texto meio apimentado hoje não e?

Hebertt disse...

A pela primeira vez eu sou o primeiro comentário (que observação besta)

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Hebertt disse...

Porque mulher tem essa necessidade foda de brigar eim?

Hebertt disse...

kkk tente outro jeito de se diverti

Hebertt disse...

tudo bem então me fala como seria o homem perfeito para você?

Hebertt disse...

blog virando msn

Anônimo disse...

era uma dama crescida
num sei pq mas eu gostei dessa frase

Loira e Morena disse...

Dona Mah...a senhorita anda mto espuleta hein!!!..rs
Que texto lindo..adorei a maneira como descreveu tudo, nos fazendo imaginar cada cena, entrar na historia!!!
Ta escrevendo cada vez melhor hein..

Beijocas da Loira